Seja bem-vindo
São Jerônimo, RS,28/04/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Leite afirma desejo de liderar candidatura à Presidência em 2026: ‘Quero muito ajudar meu País’

Governador destacou que uma possível candidatura não depende apenas de sua vontade pessoal, mas de um alinhamento de objetivos com outras pessoas que compartilhem a mesma visão para o futuro do país

Mauricio Tonetto / Secom
Leite afirma desejo de liderar candidatura à Presidência em 2026: ‘Quero muito ajudar meu País’ Governador Eduardo Leite
Publicidade

Em entrevista ao programa Canal Livre, transmitido pela Band, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), reafirmou seu interesse em liderar uma candidatura à presidência em 2026. Leite declarou que seu objetivo é ajudar o Brasil a superar a polarização política e, por isso, está disposto a buscar a unidade de um grupo em torno de seu projeto, seja permanecendo no PSDB ou mudando para outro partido, como o PSD, conforme especulações sobre sua saída da sigla.

Publicidade

O governador destacou que uma possível candidatura presidencial não depende apenas de sua vontade pessoal, mas de um alinhamento de objetivos com outras pessoas que compartilhem a mesma visão para o futuro do país.

— Posso afirmar que quero muito ajudar meu país a enfrentar a polarização e, sim, me disponho a liderar um projeto, ou seja, ser candidato. Mas uma candidatura presidencial precisa mobilizar um grupo, não pode ser uma decisão individual — explicou.

Leite também se posicionou sobre a questão da representatividade da comunidade LGBT+ na política. Quando questionado sobre as dificuldades de ser um candidato presidencial vindo dessa comunidade, ele afirmou não ver obstáculos. O governador lembrou que foi reeleito em um estado considerado conservador como o Rio Grande do Sul, e que sua orientação sexual nunca foi um impedimento para sua trajetória política.

— O que eu sou na minha orientação sexual não interfere em absolutamente nada — afirmou.

Leite critica anistia aos golpistas, mas considera exageradas as penas do 8 de Janeiro

Em outro momento da entrevista, Leite se manifestou contra a proposta de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, mas também criticou as penas consideradas excessivas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, a anistia proposta, que busca isentar de punições os responsáveis pela destruição de patrimônio público e invasão de espaços relevantes da República, é inaceitável.

— Não é possível que se entenda que alguém destrua patrimônio público, invada espaços da República e não tenha nenhuma pena — argumentou.

Contudo, Leite afirmou que as sentenças do STF, como a de Débora Rodrigues dos Santos, condenada a 14 anos por escrever "Perdeu, mané" na estátua da Justiça, são exageradas. Leite concordou com a opinião do ministro Luiz Fux, que sugeriu uma pena de 1 ano e 6 meses para a cabeleireira, em contraste com a decisão majoritária da Primeira Turma do STF.

— A pena proposta por Fux parece na linha correta. Anistia não é possível, mas as penas aplicadas parecem exacerbadas — disse Leite.

O debate sobre a anistia continua a gerar controvérsia no Congresso. De acordo com o Placar da Anistia, feito pelo Estadão, 204 dos 513 deputados federais são a favor da proposta. Porém, na última quinta-feira (24/04), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que a análise do requerimento de urgência para o projeto foi adiada. Líderes de partidos que representam mais de 400 parlamentares decidiram que o tema não será discutido na próxima semana. Apenas os partidos PL e Novo defenderam que a proposta fosse tratada com urgência.


Publicidade



COMENTÁRIOS

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.