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São Jerônimo, RS,18/03/2025

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Laçadora de Triunfo faz história e vence na Festa Campeira do RS

Maria Eduarda Krever integra a primeira seleção de laçadores com uma mulher a conquistar o título da principal modalidade da Fecars

Arquivo Pessoal
Laçadora de Triunfo faz história e vence na Festa Campeira do RS Maria Eduarda Krever integra a primeira seleção de laçadores com uma mulher a conquistar o título da principal modalidade da Fecars
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Maria Eduarda Krever, laçadora de 24 anos, natural de Triunfo, na Região Carbonífera, entrou para a história neste domingo (16/03) ao integrar a primeira seleção de laçadores com uma mulher a conquistar o título da principal modalidade da Festa Campeira do Rio Grande do Sul (Fecars). A competição, que teve seu encerramento em Santa Cruz do Sul, consagrou a 30ª Região Tradicionalista, representada por Novo Hamburgo, com a ajuda de Maria Eduarda, que fez a laçada decisiva — a número 50 — garantindo a vitória para sua equipe.

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A seleção vencedora, formada por dez laçadores, teve em Maria Eduarda a única mulher do grupo. Ela se destacou não só por ser a única prenda, mas também por ter sido a responsável pela última laçada que garantiu o título à sua região.

- Nunca imaginei que viveria esse momento. É a primeira vez que uma mulher vence nessa modalidade, e ainda mais dando a última laçada. Acho que todas as mulheres deveriam viver isso. Muitas me mandaram mensagem dizendo que se sentiram representadas. A mulher tem seu espaço, e provei isso no final de semana. Estou muito orgulhosa e agradeço a todos que nos apoiaram - declarou emocionada Maria Eduarda, que também trabalha como assistente comercial em Triunfo.

O laço, tradicional nos rodeios crioulos, subverte as normas de gênero e faixa etária quando comparado a outros esportes. Mulheres e até adolescentes competem em condições de igualdade com homens e adultos, algo que ficou claro na competição deste ano. Embora, tradicionalmente, as mulheres participem de modalidades femininas, a presença de Maria Eduarda no time de nove homens é um reflexo da crescente igualdade no esporte.

— Isso mostra que as mulheres também têm seu lugar nas seleções para representar as suas regiões tradicionalistas — destacou Evandro Martins, vice-presidente Campeiro do Movimento Tradicionalista Gaúcho, ressaltando a importância da representatividade feminina nas competições.

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