Seja bem-vindo
São Jerônimo, RS,16/03/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

EDITORIAL | Sem anistia: a democracia não pode se curvar ao golpismo

O Brasil já experimentou no passado as consequências da impunidade. A anistia concedida aos responsáveis por crimes durante a ditadura militar silenciou vítimas e permitiu que o autoritarismo continuasse latente em setores da sociedade

Arte / Portal de Notícias
EDITORIAL | Sem anistia: a democracia não pode se curvar ao golpismo O Brasil já experimentou no passado as consequências da impunidade
Publicidade

A defesa da democracia exige compromisso com a justiça. A
tentativa de golpe que culminou nos atos de 8 de janeiro de 2023 não foi apenas
um episódio isolado de vandalismo e desordem, mas uma afronta direta ao Estado
democrático de direito. Anistiar os envolvidos não seria um gesto de
pacificação, mas sim um perigoso precedente que fragiliza as instituições e
incentiva novas investidas autoritárias.

Publicidade

O Brasil já experimentou no passado as consequências da
impunidade. A anistia concedida aos responsáveis por crimes durante a ditadura militar
silenciou vítimas e permitiu que o autoritarismo continuasse latente em setores
da sociedade. A história ensina que quando a punição é relativizada, os erros
tendem a se repetir. Não podemos permitir que a complacência de hoje abra
caminho para novos ataques às bases democráticas do país.

Os atos de 8 de janeiro foram organizados e financiados por
pessoas que tinham como objetivo derrubar um governo legitimamente eleito.
Foram ataques direcionados ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal e
ao Palácio do Planalto – símbolos da República e do equilíbrio entre os
Poderes. Os envolvidos sabiam exatamente o que estavam fazendo. Qualquer
tentativa de minimizar essa ofensiva, sob o argumento de que foram apenas
manifestações descontroladas, ignora a gravidade do que ocorreu.

A impunidade não fortalece a democracia. Pelo contrário,
enfraquece-a ao transmitir a mensagem de que golpistas podem agir sem
consequências. O discurso da reconciliação não pode servir de escudo para
criminosos políticos. O caminho para um país menos polarizado não passa pela
anistia, mas pela aplicação rigorosa da lei, garantindo que os responsáveis
enfrentem as consequências de seus atos.















O compromisso com o futuro do Brasil exige que a justiça
prevaleça. A democracia não pode se curvar ao golpismo.

Publicidade



COMENTÁRIOS

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.