Caixa vai reduzir 50% os juros no novo consignado do Crédito do Trabalhador
Presidente do banco afirma que instituição quer ser protagonista na nova modalidade de crédito

A Caixa Econômica Federal está se preparando para se tornar um dos principais agentes no novo formato de crédito consignado voltado para trabalhadores do setor privado. O presidente do banco, Carlos Vieira, revelou que a base de clientes dessa modalidade ainda é pequena, com menos de 100 mil pessoas cadastradas, mas com a implementação da nova linha de crédito, que estará disponível a partir de 21 de março para 47 milhões de trabalhadores formais, a expectativa é que a base de clientes cresça entre quatro e cinco vezes ao longo de um ano.
O grande atrativo desse novo crédito é a redução significativa das taxas de juros, que devem cair de uma faixa de 6% a 8% ao mês para algo entre 2% a 3%. Com a maior concorrência no mercado e o aumento do acesso à população, a Caixa espera que esse crédito seja acessível para um número muito maior de trabalhadores, o que representa um grande potencial de expansão para a instituição.
Além disso, o banco está focado em outras áreas, como o microcrédito, para apoiar a agricultura familiar e o setor produtivo, e já conta com R$ 2,5 bilhões para esses empréstimos. Vieira também comentou sobre o mercado imobiliário, que, apesar da alta nas taxas de juros, ainda apresenta alta demanda por financiamentos. A Caixa continua a ser líder no setor, com uma participação de 70%, e espera que o financiamento habitacional chegue a R$ 64 bilhões neste ano.
A Caixa também tem trabalhado para modernizar e facilitar processos, como no crédito imobiliário, com a digitalização do processo de financiamento, eliminando a necessidade de presença física em cartórios. Outros projetos incluem a criação da Fundação Caixa, que será voltada para atividades socioambientais sem fins lucrativos.
O banco segue otimista com o impacto desses novos serviços e acredita que, com as novas ofertas, conseguirá atender um número muito maior de clientes e contribuir significativamente para a inclusão financeira no Brasil.
COMENTÁRIOS