OPINIÃO | Dia da Mulher: celebrando conquistas e a essência do senso feminino
Hoje, reconhecemos que a grandeza da mulher está tanto em suas batalhas históricas quanto em sua essência única

Marcelo Noronha*
No dia 8 de março, celebramos não apenas as lutas, mas as vitórias que moldaram o papel da mulher na sociedade. Ao longo da história, rompemos barreiras que pareciam intransponíveis: conquistamos o direito ao voto, símbolo máximo de voz e participação política; abrimos caminho para a educação formal, antes restrita a poucas; ocupamos espaços profissionais e de liderança, desafiando estereótipos que limitavam nosso potencial. Cada avanço, do sufrágio feminino às presenças em cargos de poder, é um testemunho de resiliência e coragem coletiva.
Mas além das conquistas tangíveis, há uma força singular no feminino que transcende estatísticas: a intuição aguçada e a alma maternal, que não se restringem à maternidade biológica, mas se expressam na capacidade de nutrir, proteger e transformar. É essa energia que impregna de significado os detalhes da vida — seja no cuidado com o próximo, na sensibilidade para enxergar além do óbvio ou na coragem de reinventar mundos em ambientes hostis. O senso feminino, marcado pela empatia e pela visão holística, tem o poder de humanizar estruturas, inspirar diálogos e semear amor mesmo em solo árido.
Hoje, reconhecemos que a grandeza da mulher está tanto em suas batalhas históricas quanto em sua essência única. Que sigamos escrevendo futuros onde a força intuitiva e o afeto maternal, em todas as suas formas, continuem a guiar sociedades mais justas e compassivas. Pois, como dizia Clarice Lispector, “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome”. E é nesse desejo sem nome, nessa busca por equilíbrio entre conquista e sensibilidade, que o legado feminino se renova, eternamente.
Feliz Dia Internacional da Mulher: pela história honrada e pelo futuro que ainda vamos tecer.
(*) Marcelo Noronha - estudante de Jornalismo
COMENTÁRIOS