Seja bem-vindo
São Jerônimo, RS, 26/02/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Lula demite Nísia Trindade e confirma Alexandre Padilha na Saúde

Reforma ministerial, que já estava em debate há meses, começa a se concretizar, com a possível entrada de novos nomes e ajustes na equipe

José Cruz / Agência Brasil
Lula demite Nísia Trindade e confirma Alexandre Padilha na Saúde Nísia Trindade deixa a pasta da Saúde
Publicidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta terça-feira (25), a demissão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, após uma conversa no Palácio do Planalto. Nísia será substituída por Alexandre Padilha, que deixa a Secretaria de Relações Institucionais para reassumir o cargo que já ocupou no governo Dilma Rousseff (PT). Essa mudança marca o início da reforma ministerial do governo.

Publicidade

Lula se reuniu com Nísia na tarde de hoje e, após o encontro, informou aos seus aliados sobre a decisão. A nomeação de Padilha, ex-ministro da Saúde, visa trazer uma nova direção para a pasta, que enfrenta desafios diante da baixa popularidade do governo e da pressão de setores políticos e da sociedade.

Nísia, que assumiu a pasta com um perfil técnico, foi alvo de críticas durante sua gestão, especialmente por sua atuação em crises sanitárias e pela falta de uma marca forte na área da saúde. Sua administração também enfrentou cobranças sobre a ampliação do controle do orçamento da pasta por parte do Centrão.

A mudança ocorre em um momento crucial para o governo, que busca reverter sua baixa popularidade. No Planalto, há a expectativa de que a nova gestão da Saúde consiga implementar políticas públicas de maior visibilidade, como o programa Mais Acesso a Especialistas, que visa reduzir as filas e ampliar o acesso a consultas e exames especializados nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. Essa iniciativa tem o potencial de se tornar uma marca da gestão de Lula.

A reforma ministerial, que já estava em debate há meses, começa a se concretizar, com a possível entrada de novos nomes e ajustes na equipe. Até agora, a única mudança confirmada foi a nomeação de Sidônio Palmeira para a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência. Fontes próximas ao presidente indicam que as primeiras mudanças ocorrerão com membros do PT e pessoas próximas a Lula.

A reforma acontece em um momento de pressão sobre o governo para melhorar sua relação com o Congresso e garantir a governabilidade, com a aprovação de projetos estratégicos que podem ajudar a aumentar a popularidade do governo. Além disso, o presidente também precisa definir o apoio dos partidos para a reeleição em 2026, uma vez que, como ele mesmo afirmou, "2026 já começou".

Para garantir apoio no Congresso, Lula tem distribuído ministérios para partidos de centro e centro-direita, como PSD, União Brasil, MDB, Republicanos e PP. No entanto, a relação entre o Executivo e o Legislativo tem sido marcada por instabilidade durante os primeiros anos do governo petista.

A reforma ministerial também deve envolver os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), além de líderes e presidentes dos partidos aliados. O centrão tem mostrado interesse pelo Ministério da Saúde, devido à sua grande quantidade de recursos e emendas parlamentares, mas Lula indicou que prefere manter um petista no comando da pasta, dada sua importância estratégica.

A distribuição de emendas pela Saúde foi um ponto de crítica ao longo da gestão de Nísia, especialmente por parte da cúpula da Câmara, que apontava a baixa execução orçamentária da pasta.


Publicidade



COMENTÁRIOS

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.