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São Jerônimo, RS, 13/02/2025

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A volta às aulas e a restrição do uso de celulares: um novo desafio para a Educação

A restrição surge como uma tentativa de minimizar impactos negativos, mas exige o envolvimento de toda a comunidade escolar

Imagem gerada por Inteligência Artificial
A volta às aulas e a restrição do uso de celulares: um novo desafio para a Educação A partir de 2025, há restrição do uso de celulares nas salas de aula
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Marcelo Noronha*

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O início do ano letivo sempre traz consigo expectativas, desafios e mudanças. Em 2025, uma das novidades que tem gerado debates entre alunos, pais e educadores é a restrição do uso de celulares nas salas de aula. Essa medida, já adotada em diversas instituições de ensino ao redor do mundo, busca equilibrar os benefícios da tecnologia com a necessidade de manter o foco e a qualidade do aprendizado. Não há dúvida de que os smartphones se tornaram ferramentas poderosas no dia a dia, oferecendo acesso instantâneo à informação, aplicativos educativos e plataformas de estudo. No entanto, seu uso excessivo em ambientes escolares tem levantado preocupações. Distrações com redes sociais, mensagens instantâneas e jogos que podem comprometer a concentração dos alunos, além de interferir na dinâmica das aulas e no relacionamento entre estudantes e professores. A restrição de uso de celulares nas salas de aula surge como uma tentativa de minimizar esses impactos negativos. A ideia é criar um ambiente mais propício ao aprendizado, onde os alunos possam dedicar integralmente às atividades propostas, sem interrupções constantes.

Muitas escolas estão adotando políticas claras sobre o uso de dispositivos móveis. Em algumas instituições, os celulares devem permanecer desligados ou guardados em mochilas durante as aulas. Outras optam por permitir o uso apenas em momentos específicos, como para pesquisas rápidas ou atividades ou orientadas pelos professores.

Para tanto, os educadores devem ser incentivados a incorporar a tecnologia de forma mais estratégica, utilizando-a como uma aliada no processo de ensino, ou seja, um uso planejado e direcionado para fins pedagógicos.

Mas a restrição do uso não está isenta de desafios. Pois para muitos alunos o smartphone é uma extensão de sua vida social e uma ferramenta de estudo. A proibição por completo pode gerar resistência e até mesmo ansiedade. Por isso, é fundamental a adoção de uma abordagem equilibrada, explicando os motivos de tal procedimento através de uma reflexão sobre o uso consciente da tecnologia e, mais do que isso, se fazendo entender sobre a importância da interação presencial, do diálogo e da participação ativa em sala de aula, sem a distração constante dos celulares que por vezes prejudicam a concentração, o pensamento crítico e o trabalho em equipe.

Todavia, a implementação dessa restrição exige o envolvimento de toda a comunidade escolar. Os pais têm um papel crucial nesse processo, ajudando os filhos a entenderem a importância de estabelecer limites no uso da tecnologia, começando por casa o equilíbrio de tempo online com outras atividades, como leitura, esportes e momento em família. Já os professores precisam estar preparados para lidar com a resistência e para explorar novas metodologias de ensino que mantenham os alunos engajados. O diálogo entre os educadores é necessário para que a transição seja bem-sucedida.

A restrição do uso de celulares nas salas de aula é uma medida que reflete os desafios de educar em uma era digital. Se, por um lado, a tecnologia trouxe avanços significativos para a educação, por outro, é necessário garantir que seu uso não comprometa o desenvolvimento integral dos alunos. Com diálogo e colaboração, é possível transformar essa restrição em uma oportunidade para fortalecer o processo de ensino e aprendizagem, preparando os estudantes para um futuro em que a tecnologia e o equilíbrio caminhem juntos.

Um bom retorno aos alunos, professores, secretários, pessoal da limpeza, da merenda, pais, diretores!!! Enquanto escrevia a saudade fomentava as lembranças da Escola Estadual de 1º e 2º graus de São Jerônimo, hoje conhecida como IEE.


(*) Estudante de Jornalismo


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