Seja bem-vindo
São Jerônimo, RS, 12/02/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Onze estados correm risco de apagão por sobrecarga na rede elétrica, alerta ONS

Sobrecarga é gerada principalmente pela crescente produção de energia solar. O ONS também ressaltou que, apesar do risco, não há ameaça iminente de apagões em larga escala

Aneel / Divulgação
Onze estados correm risco de apagão por sobrecarga na rede elétrica, alerta ONS A expansão da geração de energia solar fotovoltaica tem se mostrado um avanço importante na diversificação da matriz energética do país
Publicidade

O Brasil corre o risco de enfrentar apagões em 11 estados devido à sobrecarga na rede elétrica, gerada principalmente pela crescente produção de energia solar. O alerta foi emitido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que destacou a necessidade urgente de estratégias para lidar com o excesso de energia gerado por sistemas de micro e minigeração distribuída, como os painéis solares instalados em residências e comércios.

Publicidade

O problema ocorre porque a energia produzida por esses sistemas, quando não consumida localmente, retorna para a rede elétrica, o que pode sobrecarregar o sistema de distribuição. Esse fluxo reverso pode afetar a estabilidade do fornecimento de energia, principalmente nos horários de baixa demanda, criando o risco de falhas no sistema.

Os estados mais vulneráveis à sobrecarga são aqueles com maior número de instalações solares e com sistemas de distribuição mais frágeis. De acordo com o ONS, os seguintes estados estão sob risco:

  1. Bahia
  2. Goiás
  3. Mato Grosso
  4. Minas Gerais
  5. Paraíba
  6. Pernambuco
  7. Piauí
  8. Rio Grande do Norte
  9. Rio Grande do Sul
  10. Roraima
  11. São Paulo

Com a crescente instalação de sistemas fotovoltaicos no Brasil, a capacidade de geração de energia solar no país já alcançou 33 gigawatts (GW) por meio da Micro e Minigeração Distribuída (MMGD). A previsão é que esse número chegue a 50 GW até 2029. Embora a geração solar seja uma fonte limpa e renovável, ela tem gerado desafios para o sistema elétrico, que não está totalmente preparado para absorver esse fluxo de energia de forma eficiente.

O ONS, em uma nota oficial, destacou a situação:

"O aumento da geração distribuída é um fenômeno positivo para o país, mas requer uma adaptação do sistema de distribuição para garantir a estabilidade da rede. O fluxo reverso de energia gerado por sistemas fotovoltaicos pode impactar a qualidade do fornecimento, principalmente em horários de baixa demanda."

O ONS também ressaltou que, apesar do risco, não há ameaça iminente de apagões em larga escala. A recomendação do operador é que se adotem soluções tecnológicas, como sistemas de armazenamento de energia, e que sejam feitos investimentos em infraestrutura para melhorar a capacidade da rede elétrica de lidar com a sobrecarga provocada pela geração distribuída.

A expansão da geração de energia solar fotovoltaica tem se mostrado um avanço importante na diversificação da matriz energética do país. No entanto, a capacidade de distribuição da energia gerada ainda precisa ser ajustada para evitar que problemas de sobrecarga impactem a estabilidade do sistema elétrico, garantindo que o fornecimento de energia não seja comprometido.

O ONS continuará monitorando a situação e trabalha em colaboração com as autoridades e operadoras do setor elétrico para encontrar soluções que possam equilibrar o crescimento da geração solar com a segurança e a estabilidade da rede elétrica nacional.


Publicidade



COMENTÁRIOS

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.