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São Jerônimo, RS, 05/02/2025

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Projeto de fábrica de cimento de R$ 100 milhões em Candiota é suspenso

Indefinição sobre operações de termelétrica impacta também na expansão da unidade da Cimento Gaúcho de Montenegro

Tatiana Gappmayer / Divulgação
Projeto de fábrica de cimento de R$ 100 milhões em Candiota é suspenso Empresa depende das cinzas geradas pela termelétrica, subproduto da queima de carvão, para utilizá-las como matéria-prima na produção de cimento
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A indefinição sobre a continuidade das operações da termelétrica Candiota 3 está gerando impactos em diversos setores da economia local. No município de Candiota, na região da Campanha Gaúcha, a empresa Cimento Gaúcho anunciou a suspensão temporária do projeto de implantação de sua nova unidade, prevista para custar cerca de R$ 100 milhões. A paralisação ocorre devido à incerteza sobre o futuro da termelétrica, que, desde o dia 1º de janeiro, interrompeu suas atividades. As informações são do Jornal do Comércio.

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A Cimento Gaúcho confirmou a paralisação do empreendimento e explicou que a empresa depende das cinzas geradas pela termelétrica, subproduto da queima de carvão, para utilizá-las como matéria-prima na produção de cimento. A empresa admite que, caso a usina não retome suas operações, a continuidade do projeto se torna inviável, dada a escassez desse insumo essencial.

Em 2024, o protocolo de intenções para a construção da nova fábrica foi assinado por empresários e pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. No evento, ocorrido no Palácio Piratini, também foi abordada a ampliação da planta da Cimento Gaúcho em Montenegro, que teria um investimento de R$ 60 milhões. A expansão em Montenegro aumentaria a capacidade de produção de 100 mil para 150 mil toneladas de cimento por ano. Juntas, as duas unidades teriam capacidade de produzir até 250 mil toneladas anuais, o que atenderia cerca de 25% da demanda estadual por cimento na construção civil.

No entanto, o desligamento da termelétrica Candiota 3, que teve seu contrato de fornecimento de energia encerrado no início de janeiro, comprometeu o andamento dos projetos. Existia a expectativa de que o Projeto de Lei (PL) 576, que tratava da energia eólica offshore, mas que também incluía uma proposta para a continuidade da operação da usina a carvão, pudesse garantir o funcionamento da termelétrica. Porém, a inserção desse item na proposta, conhecido como "jabuti", foi vetada pela Presidência da República.

Agora, aguarda-se a definição sobre a possibilidade de o Congresso Nacional derrubar o veto presidencial. Além disso, há a chance de a usina ser reativada por meio de uma Medida Provisória (MP), ou, caso contrário, permaneça desativada, o que dificultaria a implementação dos projetos da Cimento Gaúcho.


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