Publicidade

Seja bem-vindo
São Jerônimo, RS, 22/01/2025

  • A +
  • A -

Hábito simples ajuda a prevenir a perda de memória

Para o bom funcionamento do cérebro, é fundamental manter um equilíbrio adequado de fluidos

Freepik / Reprodução
Hábito simples ajuda a prevenir a perda de memória A desidratação pode reduzir a energia e causar confusão mental
Publicidade

Dores de cabeça repentinas, perda temporária de memória, dificuldades de concentração e retenção de informações são problemas comuns no cotidiano, frequentemente relacionados a uma série de desconfortos que podem ser corrigidos ou amenizados com um simples hábito. Um estudo recente revela que esses sintomas estão frequentemente ligados a um fator muitas vezes negligenciado: a hidratação.

Publicidade

Embora seja amplamente discutida a importância de beber água, muitas pessoas não seguem as recomendações para a ingestão diária de líquidos. Pesquisadores da Harvard Medical School indicaram que a quantidade ideal de água varia entre quatro a seis copos diários, ao contrário da crença popular de oito copos. No entanto, a quantidade exata pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como alimentação, clima e nível de atividade física.

A Fundação Aquae, uma organização dedicada ao direito ao acesso à água, alerta que uma diminuição de apenas 2% da água no corpo pode causar sintomas como perda temporária de memória, dificuldades com matemática básica e problemas de concentração, especialmente ao usar uma tela de computador ou ao ler uma página.

Efeitos da desidratação no cérebro

O cérebro depende de um equilíbrio adequado de fluidos para funcionar corretamente. Quando desidratado, o fornecimento de sangue ao cérebro é reduzido, afetando negativamente a cognição e o desempenho cerebral. Isso pode resultar em dificuldades de concentração, memória, processamento de informações e tomada de decisões, como explica o neurocirurgião Matías Baldoncini, da Universidade de Buenos Aires.

Esse impacto não é restrito a uma faixa etária específica, podendo afetar tanto crianças quanto idosos, embora a sensibilidade à desidratação varie conforme a idade e a saúde geral de cada pessoa.

O neurologista Alejandro Andersson, do Instituto de Neurologia de Buenos Aires, explica que as células nervosas, as conexões entre neurônios e todo o tecido nervoso dependem da água para funcionar adequadamente. Quando os níveis de líquidos caem, há uma diminuição do desempenho cognitivo, dificuldades de concentração, irritabilidade e até alterações no humor, além de um aumento na sensação de cansaço mental. A falta de hidratação também pode afetar a coordenação motora, elevando o risco de acidentes.

A desidratação pode reduzir a energia e causar confusão mental, como evidenciado em estudos publicados na revista Nutrients, que mostram que a hidratação constante melhora a saúde cerebral e ajuda a prevenir sonolência e perda de memória.

Outro estudo do American College of Sports Medicine observou os efeitos da hidratação e desidratação em participantes durante exercícios físicos. Usando um scanner, os pesquisadores observaram que a desidratação causava a expansão dos ventrículos do coração e maior atividade cerebral durante tarefas mentais, mas com resultados piores nos exercícios cognitivos.

Recuperação após desidratação

Muitos especialistas concordam que o comprometimento cognitivo causado pela desidratação pode ser reversível, desde que os níveis de fluidos sejam repostos adequadamente. Baldoncini afirma que, quando a hidratação é restaurada, o fluxo sanguíneo cerebral melhora, proporcionando uma recuperação rápida da função cognitiva. No entanto, em casos extremos de desidratação prolongada, danos cerebrais irreversíveis podem ocorrer.

Como se prevenir da desidratação

Especialistas recomendam seguir estas orientações para evitar os efeitos da desidratação na função cerebral:

  • Beba bastante água ao longo do dia, mesmo sem sentir sede;
  • Fique atento aos sinais de desidratação, como boca seca, urina escura e tontura;
  • Aumente a ingestão de líquidos em situações específicas, como durante exercícios, em climas quentes ou quando estiver doente;
  • Inclua alimentos ricos em água na dieta, como frutas e vegetais.

Quem deve ter mais cuidado?

Atletas que praticam exercícios intensos, especialmente em climas quentes, devem manter a hidratação constante para evitar desidratação.

Pessoas com doenças renais, diabetes ou que utilizam diuréticos precisam ter cuidados redobrados.

Em locais com muitos idosos, deve-se garantir acesso à hidratação, principalmente durante o calor, já que essa população é mais vulnerável às consequências da desidratação;

A hidratação adequada é essencial para a saúde cerebral e, ao seguir essas orientações, é possível prevenir a perda de memória e outros efeitos negativos da desidratação.


Publicidade



COMENTÁRIOS

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.