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São Jerônimo, RS, 22/01/2025

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Falta de chuvas no Rio Grande do Sul acende alerta aos produtores

Segundo a FecoAgro/RS, expectativa é do retorno das precipitações para que não haja nova frustração na safra de verão

FecoAgro RS / Divulgação
Falta de chuvas no Rio Grande do Sul acende alerta aos produtores No milho, que já está sendo colhido nas regiões mais quentes do Estado, como nas Missões, a colheita está avançada
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A falta de chuvas no último mês no Rio Grande do Sul acendeu novo alerta aos produtores rurais. Depois de anos de frustração de safras devido à estiagem, novamente há uma preocupação em relação às culturas de verão no Estado, como a soja e o milho. A avaliação é da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS).

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Segundo o presidente da entidade, Paulo Pires, um trabalho de pesquisa realizado pela Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL) tem uma quebra prevista de 21% na safra de soja. A previsão inicial de 61 sacos por hectare caiu para 47,8 sacos. O dirigente ressalta, no entanto, que ainda são dados preliminares.

— É cedo para definir isso, e a variação de produção é muito grande de cooperativa para cooperativa, de região para região ou dentro de uma mesma região — destaca, acrescentando ainda que essas quedas de produtividades mesmo dentro de uma região ou uma cooperativa podem variar de 5% a 50%. 

No milho, que já está sendo colhido nas regiões mais quentes do Estado, como nas Missões, a colheita está avançada, conforme o dirigente.

— Já temos cerca de 70% da área colhida em municípios como Santa Rosa, São Borja, Missões, Santiago, entre outros. O grande desafio é a falta de chuva; desde dezembro praticamente não chove, em janeiro quase não houve precipitações e, quando ocorre, são chuvas muito pontuais. Chove em um lugar e, dali a 10 quilômetros, não cai uma gota — observa.

Pires reforça que a expectativa é que até o final do mês se tenham chuvas mais abrangentes e maiores no Estado.

— Toda a soja está implantada, há uma boa expectativa de clima, mas essa falta de precipitações está trazendo muito prejuízo. Mais uma frustração seria muito ruim para o produtor e para a economia do Estado — conclui o presidente da FecoAgro/RS.


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