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São Jerônimo, RS, 05/02/2025

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Sogro de suspeita de envenenar bolo de Natal também ingeriu arsênico antes de morrer

Perícia aponta que Paulo Luiz dos Anjos morreu após ingerir bananas e leite em pó dados pela nora, que está presa por suspeita de envenenar o doce no final do ano

Polícia Civil / Divulgação
Sogro de suspeita de envenenar bolo de Natal também ingeriu arsênico antes de morrer Bolo envenenado continha arsênio
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Na quarta-feira (8/01), o Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluiu que Paulo Luiz dos Anjos, sogro da mulher suspeita de envenenar um bolo de Natal que matou três pessoas da mesma família em Torres, no Litoral Norte, também ingeriu arsênico antes de morrer. O corpo de Paulo foi exumado para a realização dos exames, e o resultado foi divulgado pela polícia nesta sexta-feira (10/01). As informações são da Zero Hora.

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Paulo morreu em setembro após consumir bananas e leite em pó, alimentos levados pela nora até sua casa, em Arroio do Sal. A mulher está presa, investigada por sua possível participação no envenenamento do bolo de Natal que resultou na morte de três pessoas da família e na hospitalização de outras. Segundo as investigações, o arsênico foi utilizado tanto no bolo de Natal como nos alimentos consumidos por Paulo.

A mulher, identificada nas investigações, é investigada pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio, devido às mortes e hospitalizações causadas pelos envenenamentos. Além disso, a polícia apura seu envolvimento em outras tentativas de homicídio contra familiares.

O caso teve início com o consumo do bolo de Natal preparado por Zeli dos Anjos, esposa de Paulo, que teria usado farinha contaminada com arsênico. O doce causou a morte das irmãs Maida Berenice Flores da Silva, de 59 anos, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, e sua filha, Tatiana, de 47 anos. Além delas, Zeli e um neto de Neuza, de 10 anos, ficaram intoxicados.

Na investigação, foi descoberto que a farinha utilizada no preparo do bolo continha arsênico em uma quantidade 350 vezes maior que o suficiente para matar uma pessoa. Segundo o IGP, as vítimas apresentaram sintomas como vômitos, diarreia e sangramentos minutos após ingerir o bolo, vindo a falecer em menos de 24 horas.

A polícia começou a investigar a morte de Paulo, que inicialmente não levantou suspeitas e foi tratada como intoxicação alimentar, após o envenenamento das outras vítimas. A relação conturbada entre a suspeita e a família foi revelada por depoimentos de testemunhas que afirmaram que ela e os sogros tinham uma relação difícil há mais de 20 anos. Ela também teria feito pesquisas sobre venenos fatais após a morte do sogro e das mortes subsequentes, o que levantou novas suspeitas sobre sua responsabilidade no caso.

A polícia segue com as investigações, e a mulher segue sob custódia enquanto é investigada por sua participação nos envenenamentos e pelas mortes.


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