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São Jerônimo, RS, 05/02/2025

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Procedimento para evitar novos sangramentos na cabeça de Lula é concluído com sucesso

Embolização levou cerda de uma hora e, segundo a equipe médica, o presidente já está acordado e conversando

Marcelo Camargo / Agencia Brasil
Procedimento para evitar novos sangramentos na cabeça de Lula é concluído com sucesso Lula sofreu uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada, em outubro
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi submetido, na manhã desta quinta-feira (12/12), a um procedimento médico para impedir novos sangramentos na cabeça, o qual foi concluído com sucesso. De acordo com o médico Roberto Kalil, Lula passou por uma embolização da artéria meníngea média, realizada em uma sala de cateterismo. O procedimento durou cerca de uma hora e foi considerado bem-sucedido pela equipe médica. Até o final da manhã, o presidente já estava acordado, conversando e se recuperando.

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A embolização é um procedimento comum para pacientes que passaram por drenagem de hematoma cerebral, como foi o caso de Lula, que passou por uma cirurgia similar na madrugada de terça-feira (10/12). A equipe médica classificou o risco do procedimento como "baixo". A intervenção foi feita por meio de uma punção na virilha, com um cateter sendo inserido até a área onde foi realizada a embolização, podendo ser feita sob sedação ou anestesia geral.

O tempo de internação do presidente não deve ser alterado, e a expectativa é que ele seja transferido para um leito fora da UTI em até dois dias, com a possibilidade de retornar a Brasília na próxima semana.

Retirada de dreno e acompanhamento pós-cirúrgico

A embolização já havia sido planejada como parte do acompanhamento pós-cirúrgico da drenagem do hematoma cerebral. Segundo Kalil e a infectologista da Presidência, Ana Helena Germoglio, o quadro do presidente evoluiu bem, sem grandes alterações. O procedimento também envolveu a retirada de um dreno que estava na cabeça de Lula, uma medida para prevenir novos sangramentos, já que após a drenagem de hematomas cerebrais há uma pequena possibilidade de complicações. Kalil destacou que a decisão de realizar o procedimento foi tomada após a excelente evolução do presidente e como uma forma de reduzir as chances de novos sangramentos, que seriam de 2% a 3% nos próximos dois meses, comparado a 10% sem a intervenção.

A operação foi discutida e decidida pela equipe médica na tarde de quarta-feira (11/12), com a intenção de realizar a embolização na quinta-feira. Lula e a primeira-dama, Janja, decidiram antecipar o anúncio do procedimento, que foi informado oficialmente em boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês.

Transferência emergencial para São Paulo

Lula foi transferido às pressas para São Paulo na noite de segunda-feira (9/12), após apresentar sintomas como dor de cabeça e mudanças no comportamento, como indisposição e fala reduzida. Na tarde daquele dia, ele interrompeu uma reunião com os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e deu entrada no Hospital Sírio-Libanês em Brasília. A ressonância magnética realizada revelou um sangramento entre as camadas do cérebro, no lado esquerdo da cabeça, ocorrido após uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada, em outubro. Esse tipo de sangramento tardio é comum após contusões cerebrais.

Após a detecção do problema, a equipe médica decidiu realizar a cirurgia de emergência em São Paulo, onde Lula passou por uma perfuração no crânio para drenar o sangramento e seguir com o tratamento.

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