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Multilab triplica produção e mais que dobra número de vagas de trabalho

Indústria de medicamentos investe R$ 50 milhões na ampliação da fábrica de São Jerônimo

Marcos Essvein / Portal de Notícias
Multilab triplica produção e mais que dobra número de vagas de trabalho Anderson Barreto, diretor industrial da Multilab
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Instalada em São Jerônimo desde 1988, a Multilab desenvolve um projeto de expansão com investimento de R$ 50 milhões com recursos do Fundopem. A empresa está investindo na ampliação da fábrica de antibióticos, que terá capacidade de 30 milhões de unidades por ano, em um novo e moderno controle de qualidade físico-químico e microbiológico e na compra de equipamentos de última geração. A empresa será a pioneira no Rio Grande do Sul na produção de antibióticos com clavulanato. O anúncio foi feito pelo diretor industrial da Multilab, Anderson Barreto, na Ulbra São Jerônimo, durante o 1º Encontro de Gestores da Região Carbonífera, promovido pela Universidade e pelo Consórcio Intermunicipal de Gestão Ampliada (CIGA) na segunda-feira (18/11).

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Com a ampliação, a Multilab vai triplicar sua produção, passando de 36 para 111 itens em 2025, o que representa um crescimento de 296%. Além disso, até 2026, a empresa passará a empregar 600 trabalhadores em São Jerônimo, um crescimento de 119% desde 2022, quando empregava 259 pessoas.

Durante o anúncio, Anderson Barreto também falou sobre o mercado de medicamentos no Brasil, composto por 223 empresas que faturam anualmente cerca de R$ 142 bilhões. A Multilab pertence ao Grupo NC, líder de mercado e responsável por 8,9% de todas as vendas de remédios no país. Além do Brasil — onde está no Rio Grande do Sul, Amazonas, São Paulo e Distrito Federal — o Grupo NC possui fábricas no México e na Sérvia, produzindo 120 milhões de unidades por mês, comercializadas com as marcas EMS, Germed, Multilab e outras.

Barreto lembrou que a nova política industrial do governo federal tem R$ 300 bilhões para financiamentos até 2026. Na área da saúde, a meta é ampliar a participação da produção no país de 42% para 70% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos.

— Isso é um grande recado para nós [da Região Carbonífera], que temos uma fábrica, uma universidade com curso de medicina, um hospital do tamanho que tem o nosso, e mostra que a gente precisa criar esse polo de saúde. E precisamos muito do poder público para formação de mão de obra qualificada — disse, destacando que além do nível superior, são necessários muitos trabalhadores de nível técnico.

Barreto também reforçou a necessidade de investimentos em áreas industriais para atrair empresas, de políticas públicas de incentivo à indústria e definição de uma identidade produtiva, nesse caso, um polo de saúde.


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