Ulbra entre os finalistas do Salão ARP 2024
Instituição foi indicada ao prêmio Bravos RS pelo trabalho na enchente de maio
O trabalho da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) durante a enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em maio rendeu um lugar entre os finalistas que concorrem ao Salão ARP 2024. A premiação organizada pela Associação Riograndense de Propaganda (ARP) é uma das maiores honrarias da comunicação no Estado e acontecerá no dia 5 de dezembro, às 19h, na Casa NTX, em Porto Alegre.
Neste ano, o Salão ARP busca reconhecer a força e a criatividade do povo gaúcho após a maior tragédia climática de sua história. A categoria Bravos RS, na qual a Ulbra está concorrendo, destaca as iniciativas concebidas e realizadas por agências, empresas, entidades e/ou pessoas físicas a partir das enchentes, com o objetivo de passar pela crise, ajudar, apoiar, doar e/ou viabilizar a reconstrução do RS.
O reitor da Ulbra no Rio Grande do Sul, Adriano Chiarani, ressaltou o empenho dos mais de mil voluntários que atuaram no acolhimento aos desabrigados, reconhecendo o importante trabalho de comunicação da Universidade.
— Uma atuação marcada por agilidade, empatia e compromisso social, utilizando estratégias de comunicação para mobilizar apoio, divulgar informações essenciais e promover iniciativas de solidariedade. A indicação reforça o papel da comunicação institucional em momentos de crise, destacando o impacto positivo da Ulbra ao aliar propósito social e excelência em suas ações — afirmou Chiarani.
Segundo Marcelo Ermel, gerente de comunicação da Aelbra, mantenedora da Universidade, Ulbra foi exemplo de acolhimento.
— Estar entre os finalistas da maior premiação da comunicação do nosso Estado é um reconhecimento extraordinário ao trabalho desempenhado por toda a instituição durante a enchente de maio, quando a Ulbra foi um exemplo de acolhimento com humanidade — afirmou Ermel.
No campus Canoas, que se tornou o maior abrigo de refugiados climáticos do Estado, a Ulbra acolheu cerca de 8 mil pessoas desalojadas de suas casas e 3 mil animais, com cerca de 1,5 mil atendimentos realizados no Hospital Veterinário. Entre eles, o cavalo Caramelo, que ficou conhecido como símbolo da resistência dos gaúchos ao permanecer por vários dias sobre um telhado, ilhado, até ser resgatado. Caramelo permanece sob os cuidados da Ulbra.
Durante 62 dias — período em que o campus serviu de abrigo —, foram produzidas centenas de vídeos e reportagens que alcançaram mais de 13 milhões de pessoas no site e nas redes sociais da Universidade, além do atendimento a diversos veículos de imprensa do Rio Grande do Sul, do Brasil e do mundo, para levar as principais informações sobre o que acontecia no campus. Somente em maio, foram veiculadas mais de 3 mil reportagens em jornais, sites, TVs e rádios, destacando o trabalho da Ulbra.
Em São Jerônimo, na Região Carbonífera, uma das cidades mais atingidas e que ficou isolada pela enchente de maio, o campus da Ulbra se transformou em um ponto de referência para o recebimento de ajuda humanitária e auxílio às equipes de resgate e salvamento. No campo de futebol do campus, pousaram centenas de helicópteros com donativos para os atingidos. Além disso, o ginásio de esportes foi cedido à Assistência Social do município para armazenamento de doações. O campo também serviu de base para aeronaves que transportavam as equipes médicas e insumos para o Hospital Regional de São Jerônimo.
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