Donald Trump é eleito presidente dos EUA
Ele superou a democrata Kamala Harris em uma das disputas eleitorais mais acirradas das últimas décadas
O republicano Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos (EUA), superando a democrata Kamala Harris em uma das disputas eleitorais mais acirradas das últimas décadas. Com a vitória, ele se torna o segundo presidente na história do país a vencer em mandatos não consecutivos, retornando à Casa Branca após uma campanha polarizada e marcada por questões econômicas e sociais que dividiram os eleitores. A confirmação veio quando Trump garantiu os 277 votos necessários no Colégio Eleitoral, com uma vitória decisiva na Pensilvânia e Wisconsin.
Antes mesmo de garantir a maioria dos delegados, Trump fez um discurso de vitória na Flórida, onde prometeu trabalhar pela "cura do país" e agradeceu aos eleitores pela "extraordinária honra" de ser eleito presidente novamente. Afirmou que este seria "o dia em que o povo americano recuperou o controle de seu país".
Resultado decisivo nos estados-pêndulo
A disputa foi selada na madrugada de quarta-feira, quando Trump foi declarado vencedor em estados-pêndulo como Pensilvânia, Geórgia, Carolina do Norte e, finalmente, Wisconsin, onde Harris era considerada favorita. Eleitores em várias regiões do país demonstraram um retorno de confiança no ex-presidente, que criticou as políticas econômicas do governo Biden e capitalizou sobre temas sensíveis para o eleitorado republicano, como imigração e segurança.
Impacto no Congresso
Além da vitória presidencial, o Partido Republicano também conseguiu a maioria no Senado, dando ao partido uma vantagem significativa no Congresso e dificultando futuras ações legislativas democratas. Esse cenário representa uma reviravolta para o partido, que passou por divisões internas ao longo dos últimos anos.
Apoio de líderes globais
Diversos líderes mundiais parabenizaram Trump pela vitória, com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sendo o primeiro a se manifestar. Esse apoio internacional reflete a continuidade de uma política externa americana com forte alinhamento conservador e foco em alianças estratégicas com países como Israel.
Campanha baseada em críticas e nostalgia
Durante os quatro anos de campanha, Trump centrou sua retórica em críticas ao governo Biden e em temas nostálgicos de seu primeiro mandato. Em discursos recentes, ele retomou o lema “Make America Great Again” e defendeu um "renascimento econômico" nos Estados Unidos, enfatizando a necessidade de uma economia "forte e próspera".
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