Região Carbonífera gera 189 postos de trabalho formal em agosto
Todos os municípios tiveram saldo positivo. No Brasil, geração de empregos cresceu 22% em relação a julho
Os municípios da Região Carbonífera tiveram saldo positivo de 189 postos de trabalho com carteira assinada no mês de agosto. O número é resultado de 1.254 admissões frente a 1.065 demissões no período. Todos os municípios registraram saldo positivo. Os dados do Novo Caged foram divulgados na manhã desta sexta-feira (27/09) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado do ano, a Região Carbonífera tem um saldo positivo de 1.185 postos de trabalho formal, resultado de 10.044 admissões frente a 8.859 demissões no período de janeiro a agosto deste ano. Apenas General Câmara apresenta saldo acumulado negativo.
Confira abaixo a situação do emprego nos municípios da Região Carbonífera:
Rio Grande do Sul cria 10,4 mil empregos em agosto
Brasil cria 232,5 mil empregos em agosto
O Brasil registrou, em agosto de 2024, um saldo de 232.513 vagas com carteira assinada. O número representa 22% a mais de empregos formais em comparação a julho, quando o saldo foi de 190 mil. O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas avaliadas e nas 27 Unidades Federativas.
No acumulado do ano, são 1,72 milhão de novos empregos formais. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o saldo supera 3,18 milhões de empregos com carteira assinada.
Estoque recorde
O estoque, ou seja, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 47,2 milhões, o maior já registrado na série histórica. Isso representa uma variação de +0,49% em relação a julho, quando, pela primeira vez, o estoque superou a marca de 47 milhões de pessoas.
Setores
O destaque do mês de agosto foi o setor de Serviços, responsável pela geração de 118.364 postos no mês. A Indústria gerou 51.634 postos, principalmente na Indústria de Transformação (50.915 postos), e o Comércio veio em seguida com 47.761 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 13.372 postos e a Agropecuária apresentou uma geração de 1.401 postos.
Estados e regiões
As Unidades Federativas que registraram os maiores saldos positivos foram São Paulo, com geração de 60.770 postos (+0,42%), Rio de Janeiro, que gerou 18.600 postos (+0,48%), e Pernambuco, com 18.112 postos gerados no mês (+1,22%). O Rio Grande do Sul gerou 10.413 postos (+0,92%). A região Sudeste foi a maior geradora de emprego em agosto, com 96.241 vagas. Em seguida aparecem o Nordeste (72.372), o Sul (30.857), o Norte (14.886) e o Centro-Oeste (14.539).
Acumulado de 2024
Nos meses de janeiro a agosto, o emprego também ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as Unidades Federativas. O setor de serviços continua com a maior geração de empregos no ano, totalizando um saldo de 916.369, seguido pela Indústria, que criou 343.924 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 213.643, o Comércio 169.868 e a Agropecuária criou 82.732 empregos formais no ano.
Entre os estados, São Paulo teve o maior saldo positivo, com criação de 502,2 mil postos, seguido de Minas Gerais (188,3 mil), Paraná (137,6 mil) e Rio de Janeiro (119,8 mil postos formais). O Rio Grande do Sul, com a recuperação após o desastre das enchentes, figura em 8º lugar entre os estados, com 55,8 mil empregos gerados no ano. Entre as regiões, o Sudeste gerou 841.907 empregos; o Sul, 309.140; o Nordeste, 257.925; o Centro-Oeste, 187.471; e o Norte, 104.773 postos com carteira assinada no ano.
A faixa etária entre 18 a 24 anos apresentou o maior saldo no acumulado do ano (126.914 postos). Em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo representaram o maior saldo nas contratações: 154.057.
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