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São Jerônimo, RS, 19/09/2024

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Comitê do governo recomenda volta do horário de verão; decisão cabe a Lula

A medida é encarada pelo governo como uma forma de deslocar o pico de consumo para um horário com mais geração solar

AEN / reprodução
Comitê do governo recomenda volta do horário de verão; decisão cabe a Lula retomada do horário foi sugerida em uma reunião extraordinária do CMSE
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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou nesta quinta-feira (19/09) o retorno do horário de verão para 2024. A medida será discutida entre diversos setores do governo antes de uma decisão final, que poderá entrar em vigor no prazo de 30 a 60 dias.

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A proposta visa deslocar o pico de consumo de energia para horários com maior geração solar, diminuindo a necessidade de ativar usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. A decisão final ficará nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sendo tanto uma questão técnica quanto política, já que o horário de verão impacta diretamente a rotina da população.

O horário de verão foi extinto em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), com a justificativa de que a economia gerada pela medida era mínima. No entanto, a retomada do horário foi sugerida em uma reunião extraordinária do CMSE como parte de um plano de contingência solicitado pelo ministro Alexandre Silveira para garantir o fornecimento de energia, inclusive no estado de Roraima, que não está conectado ao sistema nacional.

Por que o horário de verão pode ajudar?

Durante o fim da tarde, a geração de energia solar diminui, enquanto a eólica aumenta à noite. Nesse intervalo, ocorre um pico de consumo, suprido por fontes hidrelétricas ou térmicas. Com o horário de verão, esse pico seria deslocado para horários com maior produção solar, reduzindo a necessidade de acionar as usinas térmicas, preservando os reservatórios das hidrelétricas, especialmente em tempos de seca.

A medida depende da revogação de um decreto do governo Bolsonaro que extinguiu o horário de verão. A ideia já havia sido analisada no governo Michel Temer (MDB), mas foi descartada devido às mudanças no padrão de consumo de energia.

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