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Homem é preso por manter trabalhadores em condição análoga as de escravo no Vale do Taquari

As vítimas resgatadas eram submetidas a condições degradantes, habitações precárias e eram impedidas de deixar a propriedade

Polícia Federal / Divulgação
Homem é preso por manter trabalhadores em condição análoga as de escravo no Vale do Taquari Vítimas foram encontradas em condições degradantes, vivendo em habitações precárias e impedidas de deixar a propriedade devido a dívidas
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A Polícia Federal, em ação conjunta com a Polícia Civil, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério do Trabalho e o Conselho Tutelar, prendeu em flagrante, na quarta-feira (18/09), o responsável por uma propriedade rural em Candelária, no Vale do Taquari, por reduzir trabalhadores a condições análogas à escravidão.

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A fiscalização contou com a participação dos órgãos responsáveis pelo combate ao trabalho escravo. No local, as vítimas foram encontradas em condições degradantes, vivendo em habitações precárias e impedidas de deixar a propriedade devido a dívidas. Elas ganhavam apenas R$ 200 por ano pelos serviços prestados.

Os trabalhadores, uma mulher de 33 anos e dois homens, de 43 e 22 anos, prestavam serviços domésticos em uma propriedade na zona rural do Município. Junto com eles viviam dois adolescentes, de 11 e 15 anos, e um bebê de 1 ano. As famílias estavam alojadas em um galpão precário de madeira, também utilizado como curral, sem instalação sanitária, banheiros e água encanada. A água consumida era proveniente de uma cacimba, sem condições de potabilidade. Os trabalhadores laboravam em serviços gerais, trato de animais e atividades de limpeza, em troca de moradia, parca alimentação e pequenos valores em dinheiro.

As duas famílias dos trabalhadores foram resgatadas pela força-tarefa e acolhidas pelo município de Candelária. O empregador foi notificado a efetuar o pagamento das verbas salariais e rescisórias dos três trabalhadores. O MTE emitiu o seguro-desemprego dos trabalhadores resgatados, que corresponde a três parcelas de um salário mínimo. A questão segue sendo acompanhada pelo MPT em Santa Cruz do Sul, que estuda como cobrar estes valores.

Devido ao temor de retaliações, a Justiça Federal acatou o pedido da Polícia Federal para que o proprietário seja proibido de manter contato com as vítimas, sob pena de prisão preventiva. Durante a operação, foram encontradas quatro armas de fogo (dois revólveres, um fuzil e uma espingarda), além de 33 munições. Uma das armas tinha a numeração raspada, resultando também em indiciamento por posse ilegal de arma de fogo.

A investigação começou após uma denúncia de violência doméstica e trabalho escravo apresentada à Polícia Civil de Candelária, que resultou na emissão de um mandado de busca e apreensão.



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