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São Jerônimo, RS, 17/09/2024

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Qualidade do ar é ruim na Região Carbonífera, aponta boletim da Fepam

Boletins diários apontam que, nas últimas semanas, houve um aumento das concentrações de material particulado inalável na atmosfera

Paulo Pinto / Agência Brasil
Qualidade do ar é ruim na Região Carbonífera, aponta boletim da Fepam O tempo seco, as altas temperaturas e o céu cinzento, em razão da alta incidência de incêndios no Brasil e no exterior, compõem um cenário que compromete a qualidade do ar
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A Fepam monitora diariamente a poluição atmosférica no nível do solo, por meio de uma rede de monitoramento da qualidade do ar composta por cinco estações automáticas, localizadas nas cidades de Gravataí, Canoas, Esteio, Triunfo e Guaíba. Os boletins diários apontam que, nas últimas semanas, houve um aumento das concentrações de material particulado inalável na atmosfera, fazendo com que a qualidade do ar, em algumas regiões, seja classificada como Moderada ou até Ruim.

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A qualidade do ar foi considerada Ruim, em decorrência de altas concentrações de partículas inaláveis finas PM 2,5 (poeira, fuligem e fumaça que ficam suspensas na atmosfera), de acordo com dados coletados na estação de Triunfo em 10 e 11 de setembro. Nas estações de Canoas, Gravataí e Guaíba, a condição do ar era Moderada e, em Esteio, era Boa.



De acordo com a Sala de Situação, a piora na qualidade do ar ocasionada pelas queimadas é agravada pela atual presença de vento norte na Região Metropolitana, pela massa de ar quente, seco e estável, somadas à ausência de chuvas, dificultando a dispersão dos poluentes.

O cenário deve mudar a partir desta quinta-feira (12/09), com a chegada de uma frente fria, que traz chuvas que irão ajudar a limpar a atmosfera, embora haja a possibilidade de ocorrer a chamada chuva preta, ocasionada pelos poluentes suspensos na atmosfera. A frente fria também trará ventos do sul, que irão empurrar a fumaça para fora do Estado, melhorando a qualidade do ar. Na sexta-feira (13/09), os ventos do sul devem continuar a melhorar a situação.

Orientações à população

O tempo seco, as altas temperaturas e o céu cinzento, em razão da alta incidência de incêndios no Brasil e no exterior, compõem um cenário que compromete a qualidade do ar no país e no RS. Por esse motivo, o governo do Estado divulgou, na quarta-feira (11/09), orientações à população, em uma ação conjunta das secretarias do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Saúde (SES) com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

As principais recomendações para a população são:

  • Monitoramento: acompanhe as previsões meteorológicas e a qualidade do ar.
  • Hidratação: aumente a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas.
  • Redução da exposição: evite atividades ao ar livre e mantenha portas e janelas fechadas.
  • Uso de máscaras: deve ser avaliado individualmente, pois auxiliam na redução da exposição às partículas maiores, em especial para pessoas com condições crônicas, como pneumopatas, cardiopatas e pessoas com problemas imunológicos. O uso de máscara cirúrgica, pano, lenço ou bandana é recomendado especialmente para populações que estão mais expostas ou próximas às fontes de emissão (focos de queimadas), pois podem diminuir o desconforto das vias aéreas superiores. O uso de máscaras de modelos respiradores (tipo N95, PFF2 ou P100) é adequado para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.
  • Atividades físicas: evite atividades ao ar livre em períodos de elevada concentração de poluentes e mantenha portas e janelas fechadas.
  • Orientações específicas para grupos vulneráveis: crianças, idosos e gestantes devem estar especialmente atentos a sintomas respiratórios e buscar atendimento médico imediatamente, se necessário.
  • Chuva preta: a chuva preta é resultado da interação do material particulado, proveniente da fumaça presente no ambiente, com o vapor de água da atmosfera, que altera as propriedades das nuvens. Esse fenômeno gera a precipitação de chuva com coloração escura, que pode apresentar contaminantes nocivos à saúde humana, tornando-a imprópria para consumo humano.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que a poluição do ar é um fator de risco crítico para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). No Brasil, as queimadas e os incêndios florestais são importantes fontes de poluentes atmosféricos. Eles têm efeitos diretos e indiretos na saúde, no meio ambiente e na oferta de serviços de saúde.

Grupos populacionais mais suscetíveis, como crianças, idosos, gestantes, indivíduos com doenças cardiorrespiratórias, de baixo nível socioeconômico e trabalhadores que atuam ao ar livre podem estar sob maior risco de apresentarem algum efeito na saúde relacionado à poluição do ar.

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