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São Jerônimo, RS, 17/09/2024

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Queda da inflação em agosto é maior para famílias de baixa renda, aponta Ipea

Alimentos e custos de habitação, como energia, foram maiores pontos de descompressão

Tânia Rêgo / Agência Brasil
Queda da inflação em agosto é maior para famílias de baixa renda, aponta Ipea Em comparação com agosto de 2023, houve desaceleração da inflação para todas as classes de renda
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A inflação desacelerou para todas as faixas de renda em agosto, comparado a julho. Para as famílias de renda muito baixa, a taxa caiu de 0,09% para -0,19% no mês passado. Já para as famílias de renda alta, que registraram alta de 0,80% em julho, o resultado de agosto ficou em 0,13%. Esses dados fazem parte do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta quinta-feira (12/09) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

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Com os dados de agosto, todas as classes de renda apresentaram desaceleração da inflação acumulada em doze meses. As famílias de renda muito baixa tiveram a menor taxa acumulada nesse período (3,72%), enquanto a faixa de renda alta registrou a taxa mais elevada (4,97%).


Os grupos “alimentos e bebidas” e “habitação” foram os principais responsáveis pela descompressão inflacionária em praticamente todos os estratos de renda. As deflações em itens como cereais (-1,3%), tubérculos (-16,3%), hortaliças (-4,5%), aves e ovos (-0,59%), leites e derivados (-0,05%) e panificados (-0,11%) aliviaram a inflação, especialmente para as famílias de menor poder aquisitivo, que destinam uma parcela maior de seu orçamento a esses produtos. No setor de "habitação", a queda de 2,8% nos preços de energia elétrica, refletindo o retorno da bandeira tarifária verde e reduções tarifárias em algumas capitais, contribuiu para reduzir a inflação em agosto.

Para as famílias de renda alta, mesmo com a deflação dos alimentos e da energia, a queda de 4,9% nas passagens aéreas não foi suficiente para evitar o impacto do reajuste de 0,76% nas mensalidades escolares. Além disso, o aumento nos planos de saúde (0,61%), nos serviços médicos e dentários (0,72%) e nas despesas pessoais (0,25%) também contribuiu para a pressão inflacionária nesse segmento em agosto.

Em comparação com agosto de 2023, houve desaceleração da inflação para todas as classes de renda, especialmente nos segmentos de rendas mais baixas. As taxas de 0,13%, 0,18% e 0,23% registradas nas três primeiras faixas de renda em agosto do ano passado contrastam com as deflações de 0,19%, 0,12% e 0,08% em agosto deste ano.

A desaceleração da inflação em relação a agosto do ano passado foi, em grande parte, influenciada pelo desempenho positivo dos grupos "habitação" e "saúde e cuidados pessoais". No primeiro, o aumento no preço da energia elétrica em 2023 (4,6%) foi significativamente superior à queda observada em 2024 (2,8%). Já no segundo, o alívio inflacionário veio da deflação de 0,18% nos artigos de higiene, contrastando com os reajustes de 0,81% registrados em agosto de 2023.

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