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São Jerônimo, RS, 17/09/2024

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Maneco Hassen assumirá Secretaria para Reconstrução do Rio Grande do Sul

Nova estrutura substitui o Ministério da Reconstrução e será responsável por coordenar esforços até dezembro de 2024

Reprodução / Facebook
Maneco Hassen assumirá Secretaria para Reconstrução do Rio Grande do Sul Maneco Hassen e Paulo Pimenta
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A partir desta quinta-feira (12/09), Maneco Hassen, ex-prefeito de Taquari, será o responsável pela Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, substituindo o Ministério da Reconstrução, que foi desativado após a expiração da Medida Provisória nº 1.220/2024. Hassen, que atuava como secretário-executivo do ministério, agora liderará a nova estrutura, que estará vinculada à Casa Civil.

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Na última quarta-feira (11/09), o governo federal apresentou um balanço das ações de socorro realizadas até o momento para auxiliar o estado gaúcho após os desastres naturais. Entre os destaques estão o resgate de 80 mil pessoas, a distribuição de 32 mil toneladas de doações e o desbloqueio de rodovias federais. Além disso, programas como o Auxílio Reconstrução, que já beneficiou 374 mil famílias, somam mais de R$ 1,9 bilhão em repasses.

O decreto presidencial nº 12.169, publicado na terça-feira (10/09), oficializou a transformação do ministério na nova secretaria, que terá sua atuação até o dia 20 de dezembro de 2024. O ministro Rui Costa, da Casa Civil, afirmou que a mudança de status é uma medida para ajustar o tempo necessário para coordenar as ações com estados, municípios e outros ministérios.

O ministro Paulo Pimenta destacou a importância da criação Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, em maio, para definir a estratégia de apoio ao estado. A secretaria, que foi comandada por Pimenta, passará agora para o âmbito da Secretaria-Executiva da Casa Civil.

— A gente olha e tem uma dimensão de tudo aquilo que foi feito. Nosso objetivo nesses quatro meses não era resolver todos os problemas, mas deixar as coisas encaminhadas. Cada área foi sendo encaminhada e nós já temos um cronograma para elas — disse.

Balanço das ações

As ações de apoio foram divididas em cuidados com a população, apoio às empresas, ao governo do estado e aos municípios.

Dentre as ações está o pagamento do auxílio reconstrução (R$ 5,1 mil) a cada família afetada. Até o momento, foram desembolsados R$ 1,9 bilhão para 374 mil famílias. O auxílio trabalhador foi pago a 102,2 mil trabalhadores, somando R$ 285 milhões. O benefício equivale ao pagamento de um salário mínimo por dois meses e a empresa assume o compromisso de manter os empregos por quatro meses.

No Bolsa Família, 67.598 famílias foram incluídas no programa, com impacto de R$ 47 milhões. O saque do FGTS, em situação de calamidade, foi liberado para 1,05 milhão de trabalhadores em 446 municípios, o que representou a injeção de R$ 3,45 bilhões na economia gaúcha, além da antecipação da restituição do imposto de renda para 900 mil pessoas (R$ 1 bilhão). Outras medidas foram pagamento de duas parcelas adicionais do seguro-desemprego.

Na área de habitação, o programa Minha Casa Minha Vida Reconstrução prevê R$ 3,48 bilhões para contratação de 24,8 mil moradias novas e usadas, urbanas e rurais para atender as famílias desalojadas.

Para as empresas, algumas das medidas adotadas foram: oferta de linha de crédito de R$ 30 bilhões pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e criação de uma linha de R$ 4 bilhões para os produtores rurais (Pronaf e Pronamp). Foi suspenso o pagamento de financiamentos das empresas com bancos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

O governo federal ainda adiou o pagamento da dívida do estado por 3 anos, no valor de R$ 11 bilhões, montante que será usado pelo estado para reconstrução. Os juros da dívida também foram suspensos, totalizando R$ 12 bilhões. Uma parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi liberada, bem como 96 municípios em situação de calamidade foram incluídos (R$ 316,6 milhões).

Busca de soluções

No evento, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacou como uma das medidas mais importantes a suspensão de pagamento da dívida do Rio Grande do Sul por três anos, proposta pelo governo federal e aprovada pelo Congresso Nacional.

— São recursos importantes no estado, de uma riqueza que é gerada pelo povo gaúcho que acabava sendo dirigida, na forma da dívida, para Brasília, e que esse recurso vai ficar aqui para financiar obras de reconstrução e ativação econômica — disse.

Ele reconheceu que, apesar das divergências políticas, sempre houve disposição entre os ministros do governo federal e o governo do estado na busca por soluções para os problemas decorrentes da tragédia.

— Quero destacar, neste balanço que também encaminha o encerramento de uma etapa em que essa secretaria extraordinária cumpriu o papel, obstante tenhamos debates, houve e assisti do deputado Paulo Pimenta, na função, muita dedicação para ajudar a construir soluções e encaminhar temas importantes para o estado — afirmou, acrescentando que sempre houve diálogo com o governo federal. — Isso tem que ser ressaltado para que a gente possa fazer o encaminhamento adequado às necessidades do povo gaúcho. E isso me deixa muito otimista, muito confiante nas soluções pela frente — completou.

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