Seja bem-vindo
São Jerônimo, RS, 17/09/2024

  • A +
  • A -
Publicidade

Setor de semicondutores investe R$ 25 bi para expandir no mercado internacional

Em evento no Palácio do Planalto, a Abisemi detalha investimentos e aposta nas novas leis que prometem transformar a indústria de chips no Brasil

Ricardo Stuckert / Presidência
Setor de semicondutores investe R$ 25 bi para expandir no mercado internacional Lula sancionou a Lei que cria o programa Brasil Semicon e atualiza o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis)
Publicidade

Durante um encontro no Palácio do Planalto, o setor de semicondutores brasileiro fez um anúncio significativo, destacando investimentos de R$ 24,8 bilhões em pesquisa, desenvolvimento e expansão industrial. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e representantes da Abisemi (Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores), que visam posicionar o Brasil como um jogador importante nas cadeias globais de tecnologia de ponta.

Publicidade

O investimento anunciado é parte de uma estratégia mais ampla para impulsionar a presença dos chips 'made in Brazil' nos mercados internacionais, incluindo os Estados Unidos e a Europa. Segundo o presidente Lula, a combinação de investimentos públicos e privados injetará R$ 186,6 bilhões no setor até 2035. "Hoje, na cerimônia da Nova Indústria Brasil, anunciamos investimentos públicos e privados de R$ 186,6 bilhões em setores da indústria digital até 2035. O PIB da economia digital brasileira gira em torno de 10%, e podemos fazer mais. Esse é um passo importante para o país", afirmou Lula nas redes sociais.

O vice-presidente e ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, ressaltou que a Nova Indústria Brasil (NIB) busca aumentar a competitividade das empresas brasileiras e alavancar as exportações de produtos de alto valor agregado.

— Estamos falando de um setor de alta tecnologia, com capacidade não só de produzir e exportar, mas também de atrair parcerias e investimentos externos — destacou Alckmin.

Durante a cerimônia, o presidente Lula sancionou a Lei que cria o programa Brasil Semicon e atualiza o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis). A nova legislação prevê incentivos anuais de R$ 7 bilhões, abrangendo não apenas chips, mas também painéis solares e eletroeletrônicos.

Rogério Nunes, presidente da Abisemi, comentou sobre o impacto da legislação.

— A NIB não só vai atuar no desenvolvimento das indústrias locais, como também permitirá a atração de novos investimentos internacionais e novas parcerias. Com a estabilidade desse setor, um plano de longo prazo será estimulado, com metas estabelecidas pelo governo — afirmou Nunes.

Ele destacou que o setor de semicondutores é o segundo maior investidor em pesquisa e desenvolvimento, atrás apenas do setor de óleo e gás.

O evento também apresentou a Missão 4 da NIB, que visa avançar em áreas como internet das coisas, inteligência artificial e Big Data. A Missão 4 pretende impulsionar a transformação digital no Brasil com ações voltadas para a fabricação de chips, robôs, instalação de datacenters e computação em nuvem, entre outras iniciativas tecnológicas.

O total de investimentos privados anunciados hoje, incluindo o setor de eletroeletrônica, soma R$ 85,7 bilhões. A presidente da P&D Brasil, Rosilda Prates, elogiou a nova legislação como um marco para o país.

— A legislação estabelece as bases para um ambiente mais propício ao investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação — disse Prates.

Ela também destacou o papel fundamental do governo na promoção da transformação digital e na criação de um ambiente favorável para a competitividade das empresas brasileiras.

— Estamos dando um passo crucial para nos consolidarmos como uma potência tecnológica, valorizando as empresas aqui que produzem e desenvolvem tecnologia no Brasil. É um sinal claro de seu compromisso com a transformação digital, com o futuro do nosso país, criando um ambiente onde as empresas podem planejar seus investimentos de longo prazo. Inovar e atuar de forma mais competitiva, como as empresas das nações mais desenvolvidas — acrescentou.

Publicidade



COMENTÁRIOS

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.