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São Jerônimo, RS, 19/09/2024

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Setor de semicondutores investe R$ 25 bi para expandir no mercado internacional

Em evento no Palácio do Planalto, a Abisemi detalha investimentos e aposta nas novas leis que prometem transformar a indústria de chips no Brasil

Ricardo Stuckert / Presidência
Setor de semicondutores investe R$ 25 bi para expandir no mercado internacional Lula sancionou a Lei que cria o programa Brasil Semicon e atualiza o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis)
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Durante um encontro no Palácio do Planalto, o setor de semicondutores brasileiro fez um anúncio significativo, destacando investimentos de R$ 24,8 bilhões em pesquisa, desenvolvimento e expansão industrial. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e representantes da Abisemi (Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores), que visam posicionar o Brasil como um jogador importante nas cadeias globais de tecnologia de ponta.

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O investimento anunciado é parte de uma estratégia mais ampla para impulsionar a presença dos chips 'made in Brazil' nos mercados internacionais, incluindo os Estados Unidos e a Europa. Segundo o presidente Lula, a combinação de investimentos públicos e privados injetará R$ 186,6 bilhões no setor até 2035. "Hoje, na cerimônia da Nova Indústria Brasil, anunciamos investimentos públicos e privados de R$ 186,6 bilhões em setores da indústria digital até 2035. O PIB da economia digital brasileira gira em torno de 10%, e podemos fazer mais. Esse é um passo importante para o país", afirmou Lula nas redes sociais.

O vice-presidente e ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, ressaltou que a Nova Indústria Brasil (NIB) busca aumentar a competitividade das empresas brasileiras e alavancar as exportações de produtos de alto valor agregado.

— Estamos falando de um setor de alta tecnologia, com capacidade não só de produzir e exportar, mas também de atrair parcerias e investimentos externos — destacou Alckmin.

Durante a cerimônia, o presidente Lula sancionou a Lei que cria o programa Brasil Semicon e atualiza o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis). A nova legislação prevê incentivos anuais de R$ 7 bilhões, abrangendo não apenas chips, mas também painéis solares e eletroeletrônicos.

Rogério Nunes, presidente da Abisemi, comentou sobre o impacto da legislação.

— A NIB não só vai atuar no desenvolvimento das indústrias locais, como também permitirá a atração de novos investimentos internacionais e novas parcerias. Com a estabilidade desse setor, um plano de longo prazo será estimulado, com metas estabelecidas pelo governo — afirmou Nunes.

Ele destacou que o setor de semicondutores é o segundo maior investidor em pesquisa e desenvolvimento, atrás apenas do setor de óleo e gás.

O evento também apresentou a Missão 4 da NIB, que visa avançar em áreas como internet das coisas, inteligência artificial e Big Data. A Missão 4 pretende impulsionar a transformação digital no Brasil com ações voltadas para a fabricação de chips, robôs, instalação de datacenters e computação em nuvem, entre outras iniciativas tecnológicas.

O total de investimentos privados anunciados hoje, incluindo o setor de eletroeletrônica, soma R$ 85,7 bilhões. A presidente da P&D Brasil, Rosilda Prates, elogiou a nova legislação como um marco para o país.

— A legislação estabelece as bases para um ambiente mais propício ao investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação — disse Prates.

Ela também destacou o papel fundamental do governo na promoção da transformação digital e na criação de um ambiente favorável para a competitividade das empresas brasileiras.

— Estamos dando um passo crucial para nos consolidarmos como uma potência tecnológica, valorizando as empresas aqui que produzem e desenvolvem tecnologia no Brasil. É um sinal claro de seu compromisso com a transformação digital, com o futuro do nosso país, criando um ambiente onde as empresas podem planejar seus investimentos de longo prazo. Inovar e atuar de forma mais competitiva, como as empresas das nações mais desenvolvidas — acrescentou.

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