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São Jerônimo, RS, 17/09/2024

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Artesanato gaúcho em lã e pele ovina será mapeado pela Emater/RS-Ascar

Pesquisa irá contribuir para a formulação de políticas públicas, conteúdos educativos e capacitação nesse segmento

Emater-RS / Divulgação
Artesanato gaúcho em lã e pele ovina será mapeado pela Emater/RS-Ascar Entre as peças tradicionais estão o baixeiro, que se usa na montaria do cavalo, e o poncho, item da indumentária campesina
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A Emater/RS-Ascar começa a realizar uma pesquisa, em outubro, sobre o artesanato em lã e pele ovina no Rio Grande do Sul. O objetivo é identificar as características dessa atividade, acompanhando as mudanças e as dinâmicas do setor, para planejar e executar ações de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) junto aos artesãos. Os resultados devem ser divulgados durante a Expointer de 2025.

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De acordo com Ivanir Maria Argenta dos Santos, extensionista da Emater/RS-Ascar, a pesquisa irá contribuir para a formulação de políticas públicas, conteúdos educativos e capacitação nesse segmento. Será formado um banco de dados com informações detalhadas sobre o processo produtivo e a comercialização dos produtos artesanais.

Com essa pesquisa, serão documentadas técnicas tradicionais do artesanato, que vêm desde as origens da formação do Estado.

— É um processo que transforma o produto bruto em diversas peças com funções variadas, como itens de decoração, vestuário, utensílios, e que promove o resgate e a valorização da cultura local — afirma Ivanir.

Entre as peças tradicionais estão o baixeiro, que se usa na montaria do cavalo, e o poncho, item da indumentária campesina.

Ivanir ressalta ainda o fator da geração de renda e de oportunidades, ajudando as famílias para que possam permanecer no meio rural.

— Contribui com a autonomia financeira das famílias, por agregar valor à matéria-prima e também muita independência financeira para as mulheres do meio rural — afirma.

O processo de criação deste artesanato envolve desde a produção da própria lã aos produtos artesanais.

— Tem toda a cadeia produtiva, desde o cuidado com o bem-estar do animal, a tosquia, seleção de velos, para depois fazer o processo artesanal, a lavagem, a secagem, a cardagem desta lã, daí o artesão vai decidir se ele vai fazer fio ou se ele vai fazer feltro — explica Ivanir.

Nos últimos anos, a Emater/RS-Ascar tem intensificado suas ações para qualificar o artesanato em lã no Rio Grande do Sul. A iniciativa evidencia a relevância social da ovinocultura e sua contribuição para o desenvolvimento socioeconômico do Estado.

— A gente sabe quem faz, onde está, mas nós queremos estratificar por região institucional da Emater para ficar bem claro onde estão os nossos artesãos em lã e pele ovina — diz Ivanir.

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