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São Jerônimo, RS, 14/09/2024

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Desemprego tem menor taxa para trimestre até julho na série histórica, diz IBGE

Indicador recua a 6,8%, e número de trabalhadores ocupados renova recorde, aponta instituto

Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
Desemprego tem menor taxa para trimestre até julho na série histórica, diz IBGE Número de trabalhadores ocupados no Brasil atingiu 102 milhões
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A taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,8% no trimestre encerrado em julho de 2024, marcando o menor índice já registrado para este período desde o início da série histórica em 2012. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram uma queda significativa em relação ao mesmo trimestre de 2023, quando o desemprego estava em 7,9%. Em comparação com o trimestre encerrado em abril deste ano, a taxa, que era de 7,5%, também apresentou recuo.

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Redução do Desemprego

A população desocupada, composta por pessoas que estão em busca de emprego, mas não conseguem encontrar, totalizou 7,4 milhões de pessoas, o menor número registrado para o período na série histórica. Isso representa uma queda de 9,5% em relação ao trimestre anterior e de 12,8% na comparação anual. Esse é o menor contingente de desocupados desde janeiro de 2015.

Ocupação Recorde

Enquanto o desemprego recua, o número de trabalhadores ocupados no Brasil atingiu 102 milhões, um novo recorde desde 2012. No trimestre, houve um aumento de 1,2%, o que significa mais 1,2 milhão de pessoas empregadas. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 2,7%, ou 2,7 milhões de trabalhadores a mais.

O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas em idade de trabalhar que estão efetivamente empregadas, alcançou 57,9%, o maior nível desde 2014. Esse aumento reflete a recuperação gradual do mercado de trabalho, impulsionado por setores como comércio, construção, transporte, e serviços públicos.

Rendimento e Subutilização

O rendimento real habitual dos trabalhadores se manteve estável no trimestre, com um valor médio de R$ 3.206, mas registrou um crescimento de 4,8% na comparação anual. A massa de rendimento real, que representa o total de salários pagos, cresceu 1,9% no trimestre e 7,9% no ano, totalizando R$ 322,4 bilhões.

Outro indicador positivo foi a taxa composta de subutilização da força de trabalho, que inclui os subocupados por insuficiência de horas e os desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego). Essa taxa caiu para 16,2%, a menor para um trimestre encerrado em julho desde 2014. A população subutilizada recuou 6,9% no trimestre e 7,8% no ano, somando 18,7 milhões de pessoas, o menor número desde 2015.

Setores em Destaque

O crescimento do emprego foi puxado por setores como comércio, reparação de veículos, administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais. Em contrapartida, houve redução no número de trabalhadores em setores como agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que registraram uma queda de 4,4% no número de empregados.

Informalidade

A taxa de informalidade, que representa o percentual de trabalhadores sem carteira assinada ou em empregos informais, se manteve em 38,7%, equivalente a 39,4 milhões de trabalhadores. Apesar de estar em níveis ainda elevados, a estabilidade na informalidade indica uma recuperação do emprego formal, que tem apresentado crescimento contínuo.

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