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São Jerônimo, RS, 14/09/2024

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Recuperar ferrovias bloqueadas pela enchente no RS pode custar mais de R$ 3 bilhões

Quase metade da malha ferroviária do Estado deverá passar por intervenção

Sindifergs / Divulgação
Recuperar ferrovias bloqueadas pela enchente no RS pode custar mais de R$ 3 bilhões A enchente que afetou o Rio Grande do Sul deixou um impacto severo na malha ferroviária do Estado
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A enchente que afetou o Rio Grande do Sul deixou um impacto severo na malha ferroviária do Estado. Estima-se que o custo para recuperar as ferrovias bloqueadas poderá ultrapassar R$ 3 bilhões. Aproximadamente 800 dos 1.700 quilômetros da malha ferroviária precisarão de intervenção, e até cinco pontes e viadutos utilizados pelos trens precisarão ser reconstruídos. As regiões mais afetadas incluem o Vale do Rio Pardo, o Vale do Taquari e a Serra.

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Atualmente, não é possível transportar carga por trem do Rio Grande do Sul até Santa Catarina devido ao estado das vias. A concessão da Rumo Logística, responsável pela administração do trecho, está prevista para terminar em fevereiro de 2027. Caso a empresa faça o investimento necessário para a recuperação, será necessário ressarcimento. Isso pode implicar na prorrogação do contrato ou em um repasse financeiro pelo governo federal.

A malha ferroviária gaúcha já enfrentava problemas antes da enchente, com trilhos desatualizados e sucateados, e rampas mais íngremes. A discussão com a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) gira em torno da viabilidade de reconstruir linhas subutilizadas, algumas das quais foram construídas há mais de 100 anos. A alternativa considerada é a construção de novos traçados mais economicamente viáveis.

Se o governo decidir encerrar a atual concessão e optar por reconstruir ou criar novas linhas por meio de uma nova contratação, os trechos bloqueados permanecerão inativos por mais dois anos e meio. Entre os interessados, a concessão do trecho gaúcho é vista como pouco atrativa.

A ANTT ainda não se manifestou sobre o assunto. A Rumo Logística informou que o trecho operacional no Rio Grande do Sul vai de Cruz Alta ao Porto de Rio Grande. Em nota, a empresa afirmou: — “Dada a complexidade e abrangência da situação, ainda não é possível estimar prazos sobre os procedimentos necessários. A empresa segue em diálogo com o Governo Federal (poder concedente) e demais autoridades competentes do setor para avaliação conjunta do cenário.”

Trechos Afetados:

  • Tronco Sul: Vai do Pátio Industrial em Canoas até Lages (SC) e de lá para São Paulo (túneis fechados na Serra).
  • Ferrovia do Trigo: Vai de Roca Sales até Passo Fundo (estragos entre Muçum e Guaporé).
  • Ramal que sai do Pátio Industrial em Canoas para Santa Maria (estragos em Rio Pardo).

Desde 1997, a responsabilidade pelo trecho gaúcho é da iniciativa privada. Até 2015, o controle era feito pela América Latina Logística (ALL), que foi adquirida pela Rumo Logística. O trecho gaúcho faz parte da Malha Sul, que abrange 6.500 km em Santa Catarina, Paraná e São Paulo. No Rio Grande do Sul, dos 3.200 km de linhas e ramais ferroviários, cerca de 1.500 km foram desativados ou suspensos ao longo das décadas.

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