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São Jerônimo, RS, 14/09/2024

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Correntes de vento trazem fumaça da Amazônia para o Sul do Brasil

Fenômeno já começa a impactar a qualidade do ar e pode agravar problemas respiratórios na região

Reprodução
Correntes de vento trazem fumaça da Amazônia para o Sul do Brasil O fenômeno, que se intensifica com a proximidade da primavera, já começou a afetar a qualidade do ar em estados como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná
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A chegada de correntes de vento que carregam fumaça das queimadas na Amazônia para o sul do Brasil está preocupando autoridades e especialistas em saúde. O fenômeno, que se intensifica com a proximidade da primavera, já começou a afetar a qualidade do ar em estados como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, trazendo consigo um aumento nos níveis de poluição atmosférica e agravando problemas respiratórios entre a população.

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De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o movimento das correntes de vento em altas altitudes está transportando as partículas finas resultantes das queimadas para milhares de quilômetros de distância, atingindo o sul do país. O fenômeno é comum durante a temporada de queimadas na Amazônia, mas neste ano tem ocorrido com maior intensidade devido ao aumento significativo das áreas afetadas pelo fogo.

"As correntes de vento estão mais intensas e em uma direção favorável ao transporte dessa fumaça, o que tem causado uma deterioração considerável na qualidade do ar nas regiões afetadas", explica o INMET.

A fumaça é composta por partículas finas, como fuligem e outros poluentes, que podem ser prejudiciais à saúde, especialmente para pessoas com problemas respiratórios, como asma e bronquite, além de idosos e crianças.

"A inalação dessas partículas pode causar irritação nas vias aéreas, tosse, falta de ar e, em casos mais graves, pode agravar doenças respiratórias crônicas. É importante que a população fique atenta e evite atividades ao ar livre em dias em que a qualidade do ar estiver mais comprometida", alerta a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul.

Além dos impactos diretos na saúde, a presença da fumaça também pode reduzir a visibilidade em estradas e aeroportos, gerando riscos adicionais para a segurança. A Defesa Civil já emitiu alertas em várias cidades do sul do país, orientando os moradores a tomarem precauções.

As queimadas na Amazônia são uma preocupação recorrente, principalmente durante a estação seca, quando o número de focos de incêndio aumenta drasticamente. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento e as queimadas na Amazônia atingiram níveis alarmantes em 2024, intensificando os efeitos do fogo e aumentando a quantidade de fumaça na atmosfera.

As autoridades de saúde recomendam que a população, especialmente nas áreas mais afetadas pela fumaça, adote medidas de proteção, como o uso de máscaras, manutenção de ambientes internos bem ventilados e o consumo de líquidos para evitar a desidratação.

O fenômeno das correntes de vento trazendo fumaça da Amazônia para o sul do Brasil deve continuar nos próximos dias, e a previsão é de que a qualidade do ar só melhore com a chegada de frentes frias e chuvas, que podem ajudar a dispersar as partículas poluentes na atmosfera.

Enquanto isso, especialistas pedem que as autoridades intensifiquem as ações de combate às queimadas na Amazônia, uma medida essencial para mitigar os efeitos desse problema que, ano após ano, impacta a saúde e o bem-estar da população não apenas no Norte, mas em outras regiões do país.

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