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São Jerônimo, RS, 14/09/2024

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Júri de 24 acusados de atentado em presídio que deixou um morto e 42 feridos acontece nesta terça-feira

Segundo denúncia do MPRS, os alvos dos réus eram detentos rivais que se encontravam na cela onde ocorreram as primeiras chamas do atentado com fogo

Polícia Civil / Divulgação
Júri de 24 acusados de atentado em presídio que deixou um morto e 42 feridos acontece nesta terça-feira O crime resultou em um preso morto e outros 42 feridos, no dia 19 de março de 2018
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Nesta terça-feira (27/08), ocorre um júri em Dom Pedrito que poderá se estender por três ou quatro dias. Ao todo, 24 denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) serão julgados por um incêndio criminoso no Presídio Estadual localizado no município da Região da Campanha.

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O crime resultou em um preso morto e outros 42 feridos, no dia 19 de março de 2018. Isaac Martins Gonçalves foi o apenado que morreu por causa da fumaça, do calor e, sobretudo, das queimaduras graves provocadas pelo fogo durante o motim. Segundo o MPRS, os alvos dos réus eram detentos rivais que se encontravam na cela onde ocorreram as primeiras chamas.

Dois dos acusados são apontados como mandantes do atentado e serão julgados por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e emprego de fogo, duas tentativas de homicídio com qualificadoras por motivo torpe, emprego de fogo e recurso que dificultou a defesa das vítimas, além de outras 40 tentativas de homicídio por dolo eventual e motim.

Ainda de acordo com o MPRS, um dos acusados, que à época se encontrava no Presídio de São Gabriel, foi o principal líder de toda a ação criminosa. O outro promoveu a articulação junto à massa carcerária para a execução do atentado, a partir de comando local de uma das galerias do Presídio de Dom Pedrito. Outros 21 réus também são julgados pelo homicídio duplamente qualificado e 42 tentativas de homicídio com a qualificadora de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. Por fim, um dos 24 acusados responde apenas por motim.

A denúncia do MPRS foi oferecida ao Poder Judiciário em setembro de 2018. No Tribunal do Júri, entre testemunhas, vítimas e réus, cerca de 100 pessoas devem ser ouvidas. O julgamento deve durar quatro dias e será a portas fechadas. Na acusação, atuarão os promotores de Justiça da comarca de Dom Pedrito: Vitor Hugo Catena Chiuzuli e Pedro Santos Fernandes. Junto a eles, foi designado, pelo Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ) da instituição, o promotor de Justiça Eugênio Paes Amorim. O juiz Eduardo Pereira Lima Zanini, titular da 1ª Vara Judicial da Comarca de Dom Pedrito, presidirá a sessão plenária.

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