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São Jerônimo, RS, 14/09/2024

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Pesca artesanal enfrenta impactos das enchentes e das mudanças climáticas

No Rio Grande do Sul, há cerca de 22 mil pescadores profissionais artesanais vivendo ao longo da orla oceânica, estuarina, lagoas e rios

Banco de Imagens
Pesca artesanal enfrenta impactos das enchentes e das mudanças climáticas Além da perda nas condições de trabalho, os pescadores também são impactados em seus locais de moradia
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A Emater/RS-Ascar apresenta na Expointer 2024, em Esteio, uma série de temáticas relacionadas à Assistência Técnica Rural e Social (Aters). Dentre elas, destaca-se o trabalho desenvolvido com pescadores artesanais, exibido no espaço da Instituição no parque de exposições Assis Brasil, até o próximo domingo (1º/09).

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No Rio Grande do Sul, aproximadamente 22 mil pescadores profissionais artesanais vivem ao longo da orla oceânica, estuarina, lagoas e rios. A Aters auxilia na organização e no reconhecimento deste grupo como parte fundamental da economia local, na preservação dos recursos hídricos e na segurança alimentar. No estande da Emater/RS-Ascar, os visitantes podem conhecer o trabalho com os pescadores, incluindo o artesanato associado à atividade.

Segundo a coordenadora da temática na Expointer, a extensionista Fernanda Gilli, a pesca artesanal é uma atividade resiliente, enfrentando mudanças constantes nas condições ambientais. Por isso, a Emater/RS-Ascar apoia os pescadores desde a captura, passando pelo resfriamento dos peixes, o beneficiamento e a documentação.

— A pesca é realizada de forma comunitária, exigindo uma força de trabalho conjunta. Assim, a Emater também apoia as organizações dos pescadores, promovendo o processo artesanal e a continuidade dessa atividade vital para a sociedade — explica.

A temática central da Emater/RS-Ascar na Expointer 2024 aborda a atuação da extensão rural e social no enfrentamento das mudanças climáticas. Fernanda Gilli comenta que as enchentes têm afetado severamente o modo de vida das famílias de pescadores.

— Muitas dessas famílias vivem às margens dos rios, lagos e à beira da praia, onde trabalham e sustentam suas famílias. Além da perda nas condições de trabalho, os pescadores também são impactados em seus locais de moradia — afirma.

Durante as enchentes de maio, Gilli destaca que os pescadores gaúchos demonstraram solidariedade ao se oferecerem como voluntários, utilizando seu conhecimento do ambiente e suas embarcações para ajudar no resgate de famílias ilhadas.

— Naquela ocasião, os pescadores participaram ativamente dos resgates, mostrando não apenas seu conhecimento, mas também a disponibilidade das embarcações necessárias para a navegação — ressalta.

Homenagem
Entre as ações voltadas à pesca artesanal na Expointer, a Emater/RS-Ascar exibirá um documentário na próxima sexta-feira (30/08), às 14h. A produção, intitulada "Redes que salvam: histórias de pescadores em uma enchente", revela momentos de dificuldade e superação, mostrando pescadores que se deslocaram de todo o litoral do Estado para a região metropolitana para resgatar pessoas. O vídeo também estará disponível no YouTube (@EmaterRS).

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