Seja bem-vindo
São Jerônimo, RS, 14/09/2024

  • A +
  • A -
Publicidade

Foragido condenado pela morte de Ronei Jr. é preso em Santa Catarina

Prisão do último condenado que ainda estava solto ocorreu após troca de informações entre as Polícias Civis de Charqueadas e de Tubarão/SC

Arquivo Pessoal
Foragido condenado pela morte de Ronei Jr. é preso em Santa Catarina Ronei Jr. foi assassinado em agosto de 2015, me charqueadas
Publicidade

Na segunda-feira (26/08), agentes da Polícia Civil localizaram e cumpriram o mandado de prisão definitiva de Geovani Silva de Souza, condenado a 41 anos e 6 meses de reclusão pelo envolvimento na morte do adolescente Ronei Faleiro Júnior, de 17 anos.

Publicidade

Geovani era o último envolvido no assassinato que ainda estava solto, já que estava foragido da Justiça, e foi preso no bairro Morrotes, na cidade de Tubarão, em Santa Catarina, após troca de informações entre a Delegacia de Polícia de Charqueadas e a Polícia Civil catarinense e diligências de cerca de 15 dias. A Polícia Civil de Charqueadas não divulga detalhes sobre a prisão por orientação da Associação dos Delegados de Polícia do RS (Asdep).

O crime ocorreu em agosto de 2015, na saída de uma festa no clube Tiradentes, em Charqueadas, para angariar fundos para a formatura da turma do Ensino Médio de Ronei Jr.

Situação dos demais réus

Todos os acusados foram julgados em quatro júris, realizados nos meses de junho e julho de 2022 e em julho de 2024. Após recurso, a situação é a seguinte:

  • Rafael Trindade de Almeida
    Pena total: 10 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão. Considerando o tempo em que o réu permaneceu em prisão preventiva e domiciliar, o tempo inicial de cumprimento é de 2 anos, 10 meses e 16 dias, em regime aberto. O Ministério Público recorreu dessa decisão.

  • Leonardo Macedo Cunha
    Pena total: 35 anos e 4 meses de reclusão. Preso condenado com execução definitiva pelos crimes, exceto as tentativas contra Ronei e Francielle e pela corrupção de menores (extinta a punibilidade pela prescrição).

  • Peterson Patric Silveira
    Pena total: 35 anos e 4 meses de reclusão. Tem recurso pendente em Tribunal Superior. Aguarda em liberdade.

  • Vinicios Adonai Carvalho da Silva
    Pena total: 38 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão. Preso condenado com execução definitiva pelos crimes, exceto a corrupção de menores (extinta a punibilidade pela prescrição).

  • Alisson Barbosa Cavalheiro
    Pena total: 35 anos e 4 meses de reclusão. Preso condenado com execução definitiva pelos crimes, exceto as tentativas contra Ronei e Francielle e pela corrupção de menores (extinta a punibilidade pela prescrição).

  • Volnei Pereira de Araújo
    Pena total: 35 anos e 4 meses de reclusão. Preso condenado com execução definitiva pelos crimes, exceto as tentativas contra Ronei e Francielle e pela corrupção de menores (extinta a punibilidade pela prescrição).

  • Cristian Silveira Sampaio
    Absolvido após recurso.

  • Jhonata Paulino da Silva Hammes
    Pena total: 35 anos e 4 meses de reclusão. Preso condenado com execução definitiva pelos crimes, exceto as tentativas contra Ronei e Francielle e pela corrupção de menores (extinta a punibilidade pela prescrição).

  • Matheus Simão Alves
    Pena total: 35 anos e 4 meses de reclusão. Preso condenado com execução definitiva pelos crimes, exceto as tentativas contra Ronei e Francielle e pela corrupção de menores (extinta a punibilidade pela prescrição).

Adolescentes

  • Em 2015, quatro adolescentes envolvidos nas agressões foram condenados a cumprir três anos de medida socioeducativa de internação, conforme decisão judicial.

Relembre o Caso

O assassinato do adolescente chocou o estado e teve repercussão nacional devido à violência envolvida. O jovem, seu pai e o casal de amigos foram brutalmente agredidos com socos, chutes e garrafadas por um grupo de mais de 15 pessoas, entre adultos e adolescentes.

O crime ocorreu em 1º de agosto de 2015. As agressões começaram quando o engenheiro Ronei Faleiro foi buscar seu filho e dois amigos na festa. Os agressores atacaram quando eles estavam entrando no carro da família.

De acordo com o Ministério Público, a motivação do crime foi a rivalidade entre o amigo de Ronei, que era de São Jerônimo, e o Bonde da Aba Reta, grupo ao qual os réus pertenciam.

Câmeras de monitoramento capturaram a sequência de violência, ajudando a identificar os envolvidos. Além disso, mensagens de WhatsApp trocadas entre os agressores, nas quais se vangloriavam do ataque, foram usadas como provas nas condenações.

Publicidade



COMENTÁRIOS

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.