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São Jerônimo, RS, 12/09/2024

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Autoridades debatem violência contra a mulher na Ulbra São Jerônimo

Evento do curso de Psicologia trouxe especialistas para abordar conscientização sobre o tema

Carla Miller Trainini / Ulbra
Autoridades debatem violência contra a mulher na Ulbra São Jerônimo Evento aconteceu na terça-feira à noite, no campus
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Carla Miller Trainini
Ulbra São Jerônimo

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Identificar casos e saber como reagir em situações de violência contra a mulher foi a proposta do curso de Psicologia da Ulbra São Jerônimo, que trouxe quatro especialistas na área para conscientizar e mobilizar a sociedade sobre o assunto na noite de terça-feira (20/08).

Com o tema "Quebrando o Silêncio: juntos pela prevenção da violência contra a mulher", os soldados atuantes na Patrulha Maria, da Brigada Militar, Márcia Jaimara Hass e Eduardo do Nascimento Vargas, abordaram sobre os tipos de violência, seu ciclo e como as vítimas devem agir, além da importância de se ter um plano de segurança. Os assuntos foram debatidos com a psicóloga Roberta Vencato e a assistente social Luciana Amaral, integrantes do Centro de Referência da Mulher dos municípios de São Jerônimo e Charqueadas, que completaram a participação dos policias com seus relatos sobre situações atendidas.

— Por muito tempo vivi um ciclo de violência física e psicológica. Há quem diga que é fácil sair deste ciclo, mas uma das grandes verdades é que não é fácil. A importância de se falar sobre a violência doméstica é fortalecer outras mulheres a denunciarem. A falta de informação gera uma insegurança para a mulher que no seu profundo deseja fazer a denúncia. No meio do turbilhão do ciclo da violência, a insegurança é o pior dos sentimentos. E é neste momento que estes movimentos de palestras nas entidades, como aconteceu na Ulbra São Jerônimo, é de suma importância para outras mulheres. E quando se houve relatos, sobre amparo, sobre direitos e sobre acolhimento, é como se fosse um impulsionamento e uma luz no fim do túnel para quem anseia sair da dor – relata a acadêmica Daniela Araújo, do curso de Direito.

Conscientização

Materiais informativos foram distribuídos aos acadêmicos dos cursos de Direito e Psicologia, que lotaram o auditório do Campus participando ativamente com questionamentos durante todo o evento. Para a acadêmica Natália Kowalski, o tema proposto é essencial e exige a ação conjunta de toda a sociedade.

— Acredito que esta palestra contribuiu de forma significativa para todos os alunos e professores que estavam presentes. Os palestrantes compartilharam um amplo conhecimento, trazendo à tona as realidades que enfrentam em seu dia a dia, conscientizando os estudantes sobre a gravidade e as diversas formas de violência que as mulheres enfrentam, além de abordarem as maneiras de identificar e agir contra atitudes e comportamentos abusivos, seja em suas próprias vidas ou a de outras pessoas — disse a estudante de Psicologia.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2024, mais de 380 mil casos de violência contra mulher foram registrados na Justiça brasileira nos primeiros cinco meses do ano.

— A violência física muitas vezes deixa marcas, então são relativamente fáceis de identificar. Mas muitos destes casos ainda podem ser pouco perceptíveis, como a violência moral e a psicológica. Essa foi a nossa proposta, trazer o assunto para debate para que a comunidade acadêmica consiga identificar e possa auxiliar quando presenciar ou mesmo ocorrer consigo — salienta o coordenador do curso de Psicologia, Thomás Nunes Ribeiro, organizador da iniciativa, que abordou a campanha Agosto Lilás, inserida no projeto Aquarela do Serviço de Intervenção em Saúde Mental (SISAM).

O momento de roda de conversa proporcionou a possibilidade dos ouvintes em interagir com os palestrantes, retirando dúvidas a respeito do tema e suas particularidades.

— O SISAM reitera a importância do diálogo a respeito da violência contra mulher, e nada mais importante do que os atuantes diretos neste contexto para compartilhar suas experiências com os presentes. Ao longo da palestra, pudemos conhecer um pouco da atuação da Brigada Militar, junto à Patrulha da Maria da Penha, de Charqueadas e também as ações e projetos atuais do CREAS da cidade de São Jerônimo — conclui Cristione Martins, acadêmico integrante do SISAM.

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