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São Jerônimo, RS, 08/09/2024

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BNDES dobra recursos da linha de crédito emergencial para capital de giro no RS

Programa BNDES Emergencial eleva para R$ 7,5 bilhões o orçamento da linha para todos os portes, incluindo micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), produtores rurais, transportadores autônomos de carga e empresários individuais

Rafa Neddermeyer / Agência Brasil
BNDES dobra recursos da linha de crédito emergencial para capital de giro no RS Medida é fundamental para pagamento de salários, renovação de estoques e pagamentos de fornecedores das empresas gaúchas em período crítico de recuperação da catástrofe climática
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a ampliação da linha de capital de giro do Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul. A medida, que foi autorizada pela portaria do Ministério da Fazenda nº 1.169, de 16 de julho de 2024, eleva para R$ 7,5 bilhões o orçamento da linha para todos os portes, incluindo micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), produtores rurais, transportadores autônomos de carga e empresários individuais do Rio Grande do Sul, lançada no início de julho. A partir desta sexta-feira (26/07), serão alocados R$ 3,75 bilhões adicionais, além dos R$ 3,75 bilhões já disponibilizados.

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O recurso ampliado integra o valor total de R$ 15 bilhões do programa, que possui três linhas com diferentes objetivos. São elas: capital de giro (crédito emergencial), aquisição de máquinas e equipamentos e investimento para reconstrução dos empreendimentos afetados. Na linha capital de giro, a taxa de juros é de até 0,9% ao mês, o prazo de pagamento de até 5 anos (com até 1 ano de carência) e o valor máximo de crédito por cliente de até R$ 400 milhões.

A ampliação da linha para capital de giro é resultado do remanejamento de recursos já disponíveis nas demais linhas, tendo em vista a demanda de mercado observada pelos recursos até o momento.

Dessa forma, o BNDES poderá retomar as operações para capital de giro do programa no Rio Grande do Sul, realizadas por meio da rede de agentes financeiros credenciados.

O ministro extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, afirmou que o governo federal tem trabalhado de forma incansável para a retomada da atividade econômica do Estado.

— Ampliação do volume de crédito para capital de giro nessa linha do BNDES é fundamental e trará o apoio importante para o setor que, nesse momento, precisa muito ter acesso a esse recurso — disse.

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, esse remanejamento de mais R$ 3,75 bi para a linha de capital de giro atende à alta demanda de crédito junto ao Banco.

— É uma medida fundamental para pagamento de salários, renovação de estoques e pagamentos de fornecedores das empresas gaúchas em período crítico de recuperação da catástrofe climática — observou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Informações sobre condições financeiras e outras medidas emergenciais podem ser encontradas em: https://www.bndes.gov.br/emergenciaisrs

Para FIERGS, recurso não é suficiente e que empresas têm dificuldades de acesso ao crédito

A ampliação da linha de capital de giro para R$ 7,5 bilhões anunciada pelo BNDES ajudará as empresas gaúchas atingidas pelas enchentes – incluindo micro, pequenas e médias –, mas não será suficiente para resolver o problema, avalia o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Claudio Bier.

O presidente salienta também que as empresas do RS seguem com muitas dificuldades para acessar as operações de crédito em função da burocracia envolvida no processo de solicitação e liberação do dinheiro, e algumas reclamam de não terem sido incluídas nesta mancha da inundação, mesmo localizadas em áreas submersas. Situação que ele espera que mude a partir de agora, com a mudança do critério de elegibilidade.

Claudio Bier lembra que, em encontro realizado por uma comitiva da FIERGS com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, em Brasília, em maio, ele sugeriu a Alckmin uma linha de crédito direta das empresas com o BNDES, pedido que não foi atendido. Segundo o presidente, a modalidade lançada funciona de forma indireta, com o empresário precisando recorrer a instituições financeiras da rede credenciada junto ao BNDES. Segundo Bier, muitos bancos solicitam garantias que as empresas não estão em condições de oferecer depois de passarem praticamente 60 dias sem operar.

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