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São Jerônimo, RS, 08/09/2024

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Delegados da Polícia Civil decidem abandonar reuniões do RS Seguro

Classe também sinalizou que não irá atuar na prevenção de crimes eleitorais no pleito deste ano, função que atribui à Polícia Federal; medidas ocorrem como protesto contra a reforma de carreiras sugerida pelo governo Eduardo Leite

Vinícius Pereira / Asdep
Delegados da Polícia Civil decidem abandonar reuniões do RS Seguro Associação de delegados afirma que categoria vai deixar de participar de reuniões do RS Seguro
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Os delegados da Polícia Civil do Rio Grande do Sul anunciaram que não participarão mais das reuniões do programa RS Seguro, coordenado pelo gabinete do governador e com um comitê executivo para acompanhar as metas de Segurança Pública. Além disso, a classe indicou que não atuará na prevenção de crimes eleitorais no pleito deste ano, tarefa que atribui à Polícia Federal.

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Essas decisões foram comunicadas nesta terça-feira (23/07), cinco dias após a categoria retomar a suspensão de entrevistas e a divulgação de detalhes sobre operações no estado.

As medidas são um protesto contra a reforma de carreiras proposta pelo governo de Eduardo Leite, que prevê uma recomposição de 12% nos salários dos servidores da Segurança Pública. A correção abrange os servidores da Polícia Civil, Brigada Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Instituto-Geral de Perícias e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

O reajuste será dividido em três etapas, com aumentos de 4% em janeiro e outubro de 2025 e outubro de 2026. A estimativa é que o impacto nas contas públicas ultrapasse R$ 1 bilhão.

No entanto, a Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep) considera o valor da recomposição insuficiente. Segundo a entidade, a categoria acumula uma defasagem superior a 64% desde 2014.

- Decidimos aumentar as medidas restritivas na intenção de convencer o governo da necessidade de recompor os salários da classe e da Polícia Civil em geral. Ao longo de uma década, houve apenas um reajuste de 6% em 2022, que apenas serviu para recompor a inflação daquele ano. Os índices de criminalidade nunca estiveram tão baixos, são o carro-chefe do governador. Apesar disso, parece que ainda não houve reconhecimento do trabalho exercido pelos servidores. Esperamos que Eduardo Leite reveja esse posicionamento - afirmou o presidente da Asdep, delegado Guilherme Wondracek.

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