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São Jerônimo, RS, 04/07/2024

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Vacina BCG atinge mais de 90% de cobertura no RS

Imunizante é um dos primeiros para bebês e protege contra a tuberculose

Freepik / Reprodução
Vacina BCG atinge mais de 90% de cobertura no RS Imunizante é um dos primeiros para bebês e protege contra a tuberculose
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O dia 1º de julho é considerado o Dia da Vacina BCG. A vacina é uma das primeiras que a criança deve tomar ao nascer. Aplicada no mundo há mais de um século, o imunizante é capaz de prevenir a tuberculose, uma das doenças mais mortais da história e que ainda hoje causa muitas mortes.

A data alusiva ao imunizante remonta a 1º de julho de 1921, quando os cientistas franceses Léon Calmette e Alphonse Guérin anunciaram que haviam atenuado uma bactéria, batizada de Bacilo de Calmette e Guérin (por isso, a sigla BCG), e que com ela era possível combater o bacilo de Koch, causador da tuberculose.

No Brasil, ela começou a ser utilizada em 1927. O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), incorporou a vacina BCG no calendário nacional de vacinação em 1977. A vacina BCG apresenta uma eficácia elevada, principalmente contra a forma disseminada da tuberculose, com cerca de 78% de proteção. Nos municípios, ela está disponível na própria maternidade onde ocorreu o nascimento ou nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Na impossibilidade de ser realizada ainda na maternidade, a vacina pode ser feita até a criança completar 5 anos (até os 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade).

Na maioria das vezes, há uma reação no braço no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. Isso é normal e a orientação é de não passar nenhum produto, medicamento ou fazer curativos, pois trata-se de uma resposta esperada à vacina e sem riscos. Uma nova vacinação de crianças que não desenvolveram cicatriz deixou de ser recomendada pelo Ministério da Saúde em 2019.

Cobertura no RS

A meta de cobertura da vacina da BCG é de 90%. Em 2024, o Rio Grande do Sul apresenta cobertura de 90,81% (dados mais atualizados, até maio). Em 2023, o Estado alcançou o índice de 91,99%. Esses dados também podem ser filtrados por regiões e municípios pelo painel do Ministério da Saúde, onde também podem ser verificadas as adesões às demais vacinas do calendário básico.

Tuberculose no RS

Segundo o Informe Epidemiológico de 2023 sobre a tuberculose da Secretaria Estadual da Saúde (SES), foram notificados no Rio Grande do Sul, em 2022, mais de 5,2 mil novos casos de tuberculose no Estado. A incidência é maior que a nacional: 45,4 casos por 100 mil habitantes no RS contra 36,3 para o país. Os dados de óbitos mais atualizados são de 2021, ano em que foram registradas 346 mortes no Estado pela doença.

A tuberculose é causada pelo bacilo de Koch, uma bactéria que acomete os pulmões na grande maioria das vezes e pode resultar em doença avançada, levando, inclusive, ao óbito. A transmissão ocorre por meio das vias aéreas, isto é, durante a fala, espirro ou tosse podem ser eliminados bacilos que virão a infectar outras pessoas que estejam no mesmo ambiente. É fundamental lembrar que a tuberculose tem cura e deve ser acompanhada de perto assim que surgirem os sintomas.

Calendário Nacional de Vacinação

O SUS disponibiliza, atualmente, vacinas para mais de 20 tipos de doenças. Boa parte é direcionada ao público infantil, como por exemplo, a BCG contra tuberculose e outras como da hepatite B, coqueluche, pneumonia, sarampo, rubéola e poliomielite.

Na adolescência, a frequência de imunização diminui, mas é igualmente fundamental que a caderneta de vacinação seja frequentemente atualizada. Nessa fase da vida, são recomendadas vacinas como HPV e meningocócica ACWY, e outros imunizantes como a tríplice viral e hepatite B, em adolescentes não vacinados ou com esquema incompleto para essas vacinas.

Os adultos também devem manter atualizados os seus cartões de vacinação. Homens e mulheres devem ficar atentos quanto à vacinação contra difteria, tétano, febre amarela, sarampo e rubéola. Já os idosos precisam acompanhar o calendário anual de vacinação contra a gripe (influenza) e seguir outras recomendações de vacinação, quando houver.

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