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São Jerônimo, RS, 01/07/2024

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Taxa de desemprego fica em 7,1% no trimestre encerrado em maio, aponta IBGE

Dado representa o menor percentual para o período desde 2014, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta sexta-feira

Wilson Dias / Agência Brasil
 Taxa de desemprego fica em 7,1% no trimestre encerrado em maio, aponta IBGE População ocupada no setor privado chega a 52,0 milhões, novo recorde da série histórica da PNAD Contínua
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No trimestre móvel encerrado em maio de 2024, a taxa de
desocupação recuou 0,7 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de dezembro
a fevereiro de 2024 (7,8%) chegando a 7,1%. Na comparação com o mesmo trimestre
móvel de 2023 (8,3%), também houve recuo: -1,2 ponto percentual.

Com isso, a taxa de desocupação foi a menor para um trimestre
móvel encerrado em maio, desde 2014 (7,1%). Os dados são da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta sexta-feira (28/6)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, no período de um ano, foram geradas 2,9
milhões de novas vagas, confirmando que o mercado de trabalho está melhorando
no atual Governo. Já segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), no Governo Lula foram geradas mais de 1 milhão de novas vagas com
carteira assinada nos últimos 12 meses. A PNAD, divulgada nesta sexta, registra
vagas de trabalho com e sem carteira assinada, enquanto o Caged congrega os
empregos com carteira.

A população desocupada – aqueles que não tinham trabalho e
buscaram por uma ocupação no período de referência da pesquisa – também
diminuiu nas duas comparações: -8,8% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e
-13,0% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano. Assim, esse contingente chegou a
7,8 milhões, o menor número de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre
encerrado em fevereiro de 2015.

A PNAD Contínua também mostra que a população ocupada – o
total de trabalhadores do País – atingiu novo recorde da série histórica
iniciada em 2012: chegou a 101,3 milhões, com altas em ambas as comparações:
1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,9 milhões de
pessoas) no ano. Além disso, os contingentes de trabalhadores com carteira
(38,3 milhões) e sem carteira assinada (13,7 milhões) também foram recordes da
série histórica, além do total de empregados no setor privado (52,0 milhões).
Já a população fora da força de trabalho não mostrou variações significativas
em nenhuma das duas comparações, permanecendo em 66,8 milhões.

— O crescimento contínuo da população ocupada tem sido
impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como
informal. Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando
tendência de aumento de seus contingentes. Além disso, há um fator sazonal no
crescimento do grupamento de atividades Administração pública, defesa,
seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais — analisa a
coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy

Rendimento dos
trabalhadores e massa de rendimentos crescem

O rendimento médio real das pessoas ocupadas no trimestre
encerrado em abril foi de R$ 3.181, sem variação significativa no trimestre e
crescendo 5,6% na comparação anual. Com as altas do rendimento e da ocupação, a
massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores
do País, chegou a R$ 317,9 bilhões, novo recorde da série histórica, subindo
2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9,0% (mais R$ 26,1
bilhões) no ano.

Segundo a coordenadora, “a massa de rendimentos tem se
mantido em patamares elevados devido aos recordes da população ocupada”.

Mais sobre a pesquisa

A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento
da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil
corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores
trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de
coleta de mais de 500 agências do IBGE.

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