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São Jerônimo, RS, 01/07/2024

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Região Carbonífera fecha 359 postos de trabalho formal em maio

Resultado é reflexo da catástrofe climática que atingiu o RS e fechou mais de 22,2 mil empregos

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Região Carbonífera fecha 359 postos de trabalho formal em maio Região Carbonífera fecha 359 postos de trabalho formal em maio
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A enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em maio, com
impactos em todos os setores econômicos, refletiu na geração de emprego com
carteira assinada na Região Carbonífera. Naquele mês, os municípios da região
perderam 359 postos de trabalho formal: foram 737 admissões e 1.096
desligamentos.

O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged),
divulgado nesta quinta-feira (27/06) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Todos os municípios da Região Carbonífera tiveram mais demissões que contrações
em maio. Os que mais demitiram foram Triunfo, Charqueadas e São Jerônimo.

Assim como no Estado, até a queda repentina em maio, a
Região Carbonífera teve saldo positivo na criação de empregos formais de
janeiro a abril:

Janeiro: 97
Fevereiro: 297
Março: 524
Abril: 233

No acumulado do ano, no entanto, o saldo é positivo na região. À exceção de
General Câmara, todos os demais têm saldo positivo. Confira a situação do
emprego por município da Região Carbonífera:


Rio Grande do Sul perde 22,2 mil empregos com carteira em maio

O Rio Grande do Sul registrou em maio o fechamento de 22.180 postos formais —
foram 94.129 admissões e 116.309 cancelamentos. Além disso, 358 municípios, de
um total de 497, tiveram saldo negativo na geração de postos de trabalho.

O Rio Grande do Sul foi a única unidade da Federação no país
a ter resultado negativo no saldo de vagas com carteira no mês de maio. A
criação de empregos no acumulado no ano (de janeiro a maio) recuou, mas ainda
permanece positiva: são 47.125 postos de trabalho.

A quantidade de desligamentos de empregos formais em maio no
RS foi tão significativa a ponto de influenciar o resultado de toda a Região
Sul. Enquanto as outras quatro regiões (Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e
Norte) tiveram balanços positivos, o Sul ficou negativo em 9.824 postos.

O impacto nos setores econômicos do Rio Grande do Sul foi
generalizado. A indústria registrou 6.856 demissões, o comércio, 5.520, a
agropecuária, 4.318, e o setor de serviços teve queda de 4.226 empregos.

— Vamos monitorar o Rio Grande do Sul, tem toda a nossa
preocupação com a retomada e acredito que, a partir do momento em que se
iniciarem os canteiros de obras da construção civil, para a reconstrução, seja
de habitação seja de equipamentos públicos, a tendência é a economia voltar a
girar no Estado e voltarmos a ter números positivos a partir talvez de agosto —
disse o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ao divulgar os dados do Caged.

Saldo de geração de empregos formais no RS foi positivo de
janeiro a abril, até a queda brusca em maio:

Janeiro:  20.308
Fevereiro:  25.305
Março:  10.477
Abril : 13.215

Brasil tem saldo positivo de 131,8 mil postos de trabalho

O país encerrou maio com saldo positivo de 131.811 empregos com
carteira assinada, resultado de 2.116.326 admissões e de 1.984.515
desligamentos. O resultado está abaixo do registrado em maio de 2023, quando o
saldo de postos de trabalho ficou em 155.123.

Os cinco grandes setores da economia registraram saldo
positivo em maio. Serviços lidera com 69.309 novos empregos, seguido por agropecuária,
construção, indústria e comércio. No acumulado do ano, o saldo foi de 1.088.955
vagas. Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em
maio foi de R$ 2.132,64. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$
3,31, variação de -0,15%.

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