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São Jerônimo, RS, 07/09/2024

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Câmara decide manter prisão do deputado Chiquinho Brazão

Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. Foram 277 votos a favor, 129 contra e 28 abstenções; saiba como votaram os gaúchos

Michel Jesus / Câmara dos Deputados
Câmara decide manter prisão do deputado Chiquinho Brazão Chiquinho Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco
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Agência Brasil *

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10/01) o parecer que determina a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Em votação no plenário da Casa, 277 deputados votaram a favor e 129 votaram contra, além de 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para manter a prisão, a maioria absoluta dos membros da Câmara.
O deputado é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Brazão foi preso por obstrução de Justiça no dia 24 de março, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A decisão foi confirmada por unanimidade pela Primeira Turma do STF, que também determinou a prisão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e do delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Os três são investigados por envolvimento no homicídio de Marielle e Anderson.
De acordo com a Constituição Federal, quando um parlamentar federal é preso, o fato deve ser comunicado à respectiva Casa Legislativa para que se manifeste sobre a manutenção da ordem ou sua revogação. Atualmente, o deputado está detido no presídio federal de Campo Grande (MS).
Na tarde de ontem, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou por 39 votos a 25 o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que pede a manutenção da prisão do deputado. Mais cedo, o Conselho de Ética da Casa instaurou processo que poderá levar à cassação do mandato de Chiquinho Brazão.
Ao final da votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), informou que a decisão será comunicada ao Supremo Tribunal Federal.

Como votaram os gaúchos

Vinte deputados gaúchos votaram a favor da manutenção da prisão de Chiquinho Brazão. Ao mesmo tempo, nove foram contrários e dois não votaram. A seguir, como cada parlamentar votou:

SIM
Afonso Hamm (PP-RS)
Afonso Motta (PDT-RS)
Alceu Moreira (MDB-RS)
Any Ortiz (Cidadania-RS)
Bohn Gass (PT-RS)
Daiana Santos (PCdoB-RS)
Daniel Trzeciak (PSDB-RS)
Denise Pessôa (PT-RS)
Fernanda Melchionna (PSOL-RS)
Franciane Bayer (Republicanos-RS)
Heitor Schuch (PSB-RS)
Lindenmeyer (PT-RS)
Lucas Redecker (PSDB-RS)
Luciano Azevedo (PSD-RS)
Márcio Biolchi (MDB-RS)
Marcon (PT-RS)
Maria do Rosário (PT-RS)
Pompeo de Mattos (PDT-RS)
Reginete Bispo (PT-RS)
Ronaldo Nogueira (Republican-RS)

NÃO
Bibo Nunes (PL-RS)
Giovani Cherini (PL-RS)
Marcel van Hattem (Novo-RS)
Marcelo Moraes (PL-RS)
Mauricio Marcon (Podemos-RS)
Osmar Terra (MDB-RS)
Pedro Westphalen (PP-RS)
Sanderson (PL-RS)
Zucco (PL-RS)

NÃO VOTARAM
Covatti Filho (PP-RS)
Luiz Carlos Busato (União-RS)

Constituição 

Em seu parecer, o deputado Darci de Matos lembrou que a Constituição Federal admite a possibilidade de prisão de parlamentares, desde que atendidos requisitos como a flagrância e a inafiançabilidade do crime que ensejou a prisão.
— Entendo que as prerrogativas dos parlamentares são para proteger a sua atuação. Não podemos admitir que se utilize a imunidade parlamentar como escudo para a prática de crimes — disse.
O advogado de defesa de Chiquinho Brazão, Cleber Lopes, disse que a decisão da CCJ foi alicerçada em considerações de mérito, sobre uma eventual culpabilidade do parlamentar. Ele argumentou que a Constituição Federal é categórica ao determinar que o parlamentar só pode ser preso em flagrante delito e por crime inafiançável, e esse não é o caso do deputado Brazão.
— Não há prisão em flagrante. Nós temos uma prisão preventiva decretada ao arrepio da Constituição da república — disse.
Ele também alegou a falta de competência do STF para julgar a questão, já que os atos ocorreram antes da eleição de Brazão como deputado federal. Na época da morte de Marielle, ele era vereador na cidade do Rio.

(*) Com informações do Correio do Povo

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