Sindicato alerta para risco de motim na PEC 2, em Charqueadas
Falta de tomadas estaria causando insurgência de detentos na Penitenciária Estadual de Charqueadas, segundo presidente do Sindppen

A falta de tomadas nas celas estaria gerando revolta entre os detentos da recém-inaugurada Penitenciária Estadual de Charqueadas 2 (Pec 2). O presidente do Sindicato da Polícia Penal do RS (Sindppen-RS), Saulo Felipe Basso dos Santos, afirma que a possibilidade de insurgências levou ao reforço da segurança no estabelecimento, mas a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) nega que a medida tenha sido adotada com esse propósito. As informações são do Correio do Povo.
A retirada das tomadas tem o objetivo de impedir que os detentos utilizem celulares. A medida, aliada a telas nos pátios, também dificulta a entrega de ilícitos via drones. Também fica impossibilitado o uso de televisão e outros eletrodomésticos nos compartimentos.
Essa medida não teria sido bem recebida pelos apenados, parte deles vinda da Cadeia Pública de Porto Alegre, o antigo Presídio Central.
O presidente do Sindippen-RS alerta que a proximidade das festas de fim de ano geralmente altera o comportamento dos detentos e aumenta o risco de motins. No entanto, ele afirma que os presos devem se acalmar na medida em que forem recebendo a visita de familiares.
Um policial penal de Charqueadas ouvido pelo Correio do Povo e que pediu para não ser identificado, descreve os presos como 'indignados' e confirma que a ausência de tomadas seria o motivo. Ele também relata que a nova penitenciária sofreu com falta de gás, sendo necessário o envio de alimentos de outros presídios do complexo penitenciário da Região Carbonífera. "Equipes do Grupo de Ações Especiais (Gaes) e Grupo de Intervenção Rápida (Gir) estão de prontidão há dias", disse o agente sobre o reforço da segurança.
A Susepe negou a insurgência dos detentos e afirmou que a Pec 2 está 'sob controle'. A entidade também destacou que a atuação dos grupos especiais é um processo natural nas unidades, que ocorre como garantia para que 'tudo esteja dentro da normalidade'. Não foi informado o número de apenados e nem de policiais penais que estão no estabelecimento recém-inaugurado.
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