No início deste ano, a jovem Julia Badin, 19 anos, moradora de São Jerônimo, na Região Carbonífera, foi aprovada em três universidades dos Estados Unidos, recebendo bolsas de estudos parciais devido aos seus excelentes resultados nos testes de seleção.
Julia, que é ex-aluna do curso Técnico em Informática do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) de Charqueadas, optou pela University of South Florida, segundo ela a melhor universidade pública da Florida, onde pelos próximos quatro anos irá cursar Ciência da Computação, Empreendedorismo e Inovação e Estudos de Liderança.
Como as bolsas não cobrem todos os custos, ela criou uma vaquinha virtual para ajudar no financiamento do primeiro ano de faculdade. Ela precisa arrecadar cerca de 30 mil dólares ou, aproximadamente, R$ 170 mil.
“Quando chegar aos Estados Unidos, darei um jeito de me virar nos 30 e arrumar um emprego para conseguir o dinheiro para os anos seguintes, assim como fiz para bancar o custo das candidaturas. Por isso, peço sua contribuição para essa etapa final do processo, seja em forma de doação de qualquer valor ou compartilhando”, escreveu a estudante no site vakinha.com.br. Para colaborar, basta acessar este link.
Quem souber de alguma empresa disposta a fazer uma parceria pode entrar em contato com a estudante pelo instagram @juliabadin_ ou pelo e-mail juliabadin03@gmail.com. Ela também promete uma série de recompensas a quem colaborar (veja a lista no site da vaquinha).

Trajetória

Julia se formou com láurea acadêmica no curso Técnico em Informática do IFSul Charqueadas, tendo sido aprovada em 6º lugar entre mais de 180 concorrentes.
Durante os últimos quatro anos, dedicou-se intensamente ao processo de candidatura para universidades americanas. Nesse meio tempo, participou de diversas competições, olimpíadas e eventos, chegando a conquistar menção honrosa nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática e Informática por dois anos consecutivos.
Devido ao seu desempenho, foi convidada a ministrar o Clube de Programação do IFSul, em 2019, e a participar do “IF Mais Empreendedor”, um programa nacional que auxiliou pequenos empreendedores a digitalizarem seus negócios durante a pandemia da Covid-19.
Mais recentemente, a estudante criou uma doceria que lhe permitiu bancar 100% dos custos das candidaturas, sem ajuda financeira dos pais. E o objetivo foi alcançado: no início deste ano, ela foi aprovada em três universidades americanas, recebendo bolsas de estudos parciais devido aos resultados em testes como o DET e o SAT (onde ficou entre as 2% melhores notas do mundo e quase gabaritou a seção de matemática).

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