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São Jerônimo, RS, 28/11/2024

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Leite deve ficar ainda mais caro no Rio Grande do Sul no mês de agosto

Só em 2022, o produto já acumula 41,32% de alta ao consumidor

Reprodução
Leite deve ficar ainda mais caro no Rio Grande do Sul no mês de agosto Leite deve ficar ainda mais caro no Rio Grande do Sul no mês de agosto
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O litro do leite deve ficar ainda mais caro em todo o Rio Grande do Sul. O valor de referência do leite projetado para o Estado em julho é de R$ 3,4163 o litro. O indicador – que considera apenas os primeiros dez dias do mês – foi divulgado pelo Conselho Paritário Produtores / Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite) nesta terça-feira (19/07).
Em maio, o preço de referência era de R$2,48. Em junho, R$2,86. Neste mês, o preço teve um salto para R$ 3,41. O aumento representa um reajuste total de total de 37,46%.

BOM PARA O PRODUTOR, RUIM PARA O CONSUMIDOR

Segundo o coordenador do Conseleite, Eugênio Zanetti, o momento é de recuperação para o produtor e para a indústria que há meses vêm sentindo os impactos da alta dos custos de produção.
- Se nós continuássemos naquela situação, teríamos muito mais produtores abandonando a atividade, a indústria encerrando suas atividades e o Brasil teria que importar leite e derivados de outros países - ponderou.
Para o consumidor, os preços do leite e de seus derivados devem manter o viés de alta até pelo menos o mês de outubro. Só em 2022, o leite já acumula 41,32% de alta; já nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 36,9%. Entre os derivados, o acumulado do ano é de 14,74%, enquanto a alta em 12 meses é de 23,3%.
Os produtos lácteos que mais registram alta são o iogurte (+36,69% em 12 meses) e a margarina (+33,25% no mesmo período). O leite em pó registrou a menor alta em 12 meses, de 9,62%. No entanto, há redução da oferta do produto no mercado nacional – e o consequente aumento do seu preço.
O volume do produto exportado de janeiro a maio deste ano chegou a 5,2 toneladas. Trata-se de 62,5% a mais do que o mesmo período em do ano passado, quando foram exportadas 3,2 toneladas.
A partir de outubro, as chuvas voltam com maior regularidade, recuperando as pastagens, principalmente na região sul do País. Isso deve diminuir os gastos com ração para alimentar o gado – vale destacar que em torno de 70% da ração animal é composta de soja, cujo preço teve um salto de 20% nos últimos 12 meses.
Além disso, os custos com combustível e energia vêm impactando a cadeia de produção do leite. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preço ao Produtor da indústria de laticínios avançou 30,69% nos últimos 12 meses.

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