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São Jerônimo, RS, 19/09/2024

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Caso Ronei Jr.: ‘Gostaria de ter o perdão da família’, afirma réu ao assumir as agressões

"Desferi duas ou três garrafadas no rapaz", afirmou Peterson, confirmando que os golpes atingiram a cabeça da vítima

Juliano Verardi / DICOM/TJRS
Caso Ronei Jr.: ‘Gostaria de ter o perdão da família’, afirma réu ao assumir as agressões Réu Peterson confirmou que atingiu Ronei Jr com garrafadas. Também disse estar arrependido
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Peterson Patric Silveira Oliveira foi o segundo réu a depor na tarde desta quinta-feira (23/6). Ele afirmou que não entrou na festa naquela noite. No momento dos fatos, estava bebendo com amigos, do outro lado da rua, próximo ao Clube Tiradentes, onde era realizado o evento.
Uma menina disse que um amigo dele, menor de idade, estava brigando em frente ao clube. Peterson foi ajudar o amigo e já encontrou a briga generalizada. Segundo ele, foi tudo muito rápido. "Era um grupo muito grande de pessoas. Tinha mais de uma briga acontecendo ao mesmo tempo".
Ele disse que sabia que a situação era com Richard, com quem o amigo dele estava brigando. Mas que apontaram que Ronei Jr estava com Richard. "Desferi duas ou três garrafadas no rapaz", afirmou, referindo-se a Ronei Jr. Ao Juiz, ele confirmou que os golpes atingiram a cabeça da vítima. Nesse momento, Tatiane Faleiro, 46 anos, mãe de Ronei, precisou deixar o local. Do lado de fora, ela precisou receber atendimento médico. 
Num certo momento, Peterson se deparou com Ronei Wilson Faleiro (pai) e achou que o homem ia agredi-lo, chegou a preparar, mas isso não se confirmou. Ele também negou ter agredido qualquer outra pessoa ali.
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Ele confirmou que é dele um áudio gravado, em que supostamente estaria comemorando as agressões. "Foi uma piada infeliz. Não sabia da proporção do que havia ocorrido".
Sobre os outros acusados, Peterson declarou ter visto que Leonardo deu uma "voadeira" em Ronei (pai). Já Vinicius, ele viu brevemente, não sabe o que ele estava fazendo.
Perguntado pelo magistrado sobre o que gostaria de dizer naquele momento, Peterson manifestou arrependimento: "Se eu pudesse ter o perdão da família, gostaria de pedir perdão. É difícil isso, tirar o bem mais precioso das pessoas. Só fui ter noção disso na cadeia".
Peterson ficou preso na Cadeia Pública, em Porto Alegre. Neste período, concluiu o Ensino Fundamental e o Ensino Médio e estava fazendo curso de barbeiro. Ele participou também de um projeto para dependentes químicos.
O réu falou sobre a sua vida pessoal, sobre a sua adoção e as dificuldades vividas ao lado da família biológica. Contou que teve contato com álcool e cigarro ainda na primeira infância, por influência do pai biológico. Atualmente, ele faz um curso de informática. "Só quero ser condenado, pagar o que devo e continuar com o que sobrou da minha vida", afirmou Peterson à sua defensora.

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