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São Jerônimo, RS,09/04/2025

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João Adolfo Guerreiro

JOÃO GURREIRO | Vou pra capital gastar o meu dinheiro de rapaz trabalhador

Dá pra viver dentro de uma aldeia lendo livros e tomando café

Arquivo Pessoal
JOÃO GURREIRO | Vou pra capital gastar o meu dinheiro de rapaz trabalhador Se fosse um cara de bastante grana, teria uma casa em Santo Amaro, uma em Porto Alegre e outra em Torres

João Adolfo Guerreiro

Como o João de Santo Cristo da canção da Legião, esse Joãoque vos escreve "na sexta-feira vai pra zona da cidade gastar todo o seudinheiro de rapaz trabalhador" aposentado. Tá, hoje é quinta, não sexta, ea zona que irei é a literária, inclusive levarei a esposa junto. Ver livros,livrarias, bibliotecas, sebos, bancas de revistas, em suma, ir à Capital tomarum banho de literatura, ver coisas novas e velhas, ver de tudo. Só entende quemlê.

Tem muita coisa pra se ver em Porto Alegre nas ruas e nosshoppings, é uma cidade de milhões de habitantes, existem muitas opções quandoo assunto são livros em particular e impressos em geral. Por exemplo, na bancade revistas próxima ao Mercado Público ainda vendem jornais do centro do país,tipo Folha de São Paulo, sabiam? Ainda acho um charme comprar uma Folha pra lersentado em minha biblioteca, em Charqueadas, tomando café passado no saco.Coisa de veterano, sei. A D O R O ser veterano, foi boa a vida que me trouxeaté aqui, não queria trocar de posição com a gurizada de hoje, até porque háuma IA no caminho do futuro laboral e previdenciário delas...

Adoro a paz de Santo Amaro e o turbilhão porto-alegrense,sou de extremos, Charqueadas é o meu meio-termo. E mesmo nela há diferença: naCohab e na Colônia, por exemplo, tu não escuta um barulho por horas; aqui noCentro, é carro e caminhão direto. Não me incomoda, mas confesso que estar naCohab, de bobs, é mui diferente. A gente até estranha: cadê o barulho dosmotores? Cambiei de continente ou de planeta? Entretanto, Charqueadas é omeio-termo entre PoA e Santo Amaro.

Se fosse um cara de bastante grana, teria uma casa em SantoAmaro, uma em Porto Alegre e outra em Torres (foto acima). Seria o mundoperfeito. Sem essa de Santa Catarina, não, o meu negócio é Rio Grande do Sulmesmo, cada um na sua e eu no Sul. Passaria o verão em Torres, a primavera emSanto Amaro, o outono em Porto Alegre e o inverno em Charqueadas, onde nascinum inverno pretérito. Nesses lugares, nunca estaria muito distante dos outros,se desse vontade de ir. A gente é do mundo, mas vive num espaço bem menor. Dápra viver e morrer dentro de uma cidade ou mesmo aldeia, sempre deu, desdetempos idos. Os fenícios, vikings e portugueses navegaram porque quiseram seaventurar.

Bom, então era isso. Vou ao meu passeio literário pelacapital. Amanhã conto aqui como foi. Abração.




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