A areia? A preta? Ou a da foto?

João Adolfo Guerreiro

A capa é a roupa de um livro, ela veste o texto. Logo, há de cuidar para que a "roupa" tenha a ver com a "pessoa". E é nesse doce dilema que estão neste momento os escritores e escritoras que participarão do Conteiros de Charqueadas: Qual será a melhor capa? Ou, como diz o samba do Noel Rosa: "Mas com que roupa eu vou?"

A Elizabeth Kappel bolou as três ai da foto e estamos nos debatendo no WhatsApp, incrivelmente divididos sobre, mas unos na intenção literária de publicar um livro de contos. Muita gente boa estará nele, publicando seus textos. Adianto que a "orelha" será da Rainha da Feira do Livro, a professora Maria Inês Borne, e a catalogação da bibliotecária Carina Teixeira, as duas que são as mentoras do Clube do Livro de Charqueadas, justamente de onde brotaram a ideia, pelas moringas de Henrique, Cristiano e Wagner, e os literatos e literatas participantes.

Os literatos bancarão os custos da coletânea, fato inédito na história de Charqueadas. Os anteriores foram custeados pela prefeitura, via a antiga e saudosa Mostra Literária de Charqueadas que, inclusive, ainda consta na lei da Agenda Cultural da cidade. Por falar na Agenda, o Sarau Literário o pessoal da Associação de Literatura de Charqueadas - ASLIC e do Clube do Livro de Charqueadas já reativaram, sendo que é o mesmo grupo, basicamente, que está produzindo o Conteiros de Charqueadas.

Como já disse aqui anteriormente, o livro tem previsão inicial pra sair perto do começo do inverno. Logo, já adianto a discussão sobre a capa pra vocês. E digam qual das capas vocês escolheriam:

A areia?

A preta?

Ou a da foto?

Detalhe: a pinha aparece em todas e representa o conhecimento, já é consenso. Só falta escolher com que roupa nós vamos chegar ao encontro literário marcado com vocês...