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João Adolfo Guerreiro

JOÃO GUERREIRO | Entre múmias, discos, gladiadores, santas e ditadores no findi

Crônica levinha, pra não empanturrar vocês

Arquivo Pessoal
JOÃO GUERREIRO | Entre múmias, discos, gladiadores, santas e ditadores no findi Primeiro disco do Grupo Voz Ativa, de Charqueadas

João Adolfo Guerreiro

Crônica de sexta-feira é pra ser a mais leve das crônicas mais leves. Imagina, encher o saco e empanturrar o leitor com assuntos pesados antes do fim de semana que se aproxima? Nem pensar, só em último caso e numa precisão, claro. E, como acabou a Feira do Livro, vamos passar para outros lances culturais, agora.

Vou iniciar pelos discos. Um disco em especial (fotos acima e abaixo), um compacto, como se chamavam os disquinhos pequenos em agosto de 1983, há 41 anos, quando eles ainda existiam, eram vendidos e faziam sucesso, como esse da foto acima, o primeiro do Grupo Voz Ativa, de Charqueadas. Meu bruxo e ídolo Alberto André, Laury Johnson, Antônio "Nico" Alfama e Paulo Araújo "Alemão" formavam o grupo, com aquele som urbano acústico característico da música popular gaúcha do período, tipo Almôndegas. Fui na revistaria que abriu ao lado do Terminal Rodoviário, no Centro, e vi o disquinho por lá. Bah, há tempos eu o procurava, é difícil de conseguir hoje em dia, e acabei por encontrá-lo assim, de bobs, ainda por cima por só 25 pilas. O cara me disse que vieram, saca só, de Uruguaiana, três exemplares. De Uruguaiana!!! Quase do exterior, eh, eh, eh. Esse final de semana vou ouvir, óbvio. Ah, é fácil de encontrar no You Tube, procurem e escutem vocês também.

Fora isso, vou novamente lá ver as múmias do Egito, na exposição que está no Shopping Iguatemi, em Porto Alegre. A D O R O o Antigo Egito, desde que estudava história com a professora Maria Edi lá no Cruz de Malta no tempo do diretor Cláudio "Tigrão" Freitas. E, já que estaremos por lá ligado nas antiguidades, né, vou assistir o Gladiador II, do Ridley Scott, diretor cujos filmes muito aprecio. Se der tempo, vou olhar Ainda estou aqui, do Walter Salles, eis que a Ditadura de 1964 nunca esteve tão atual, enquanto assunto, como nos últimos anos no Brasil. Fora essas tentativas de golpe e de envenenamento de presidentes eleitos e juízes do STF, que nos remetem, infelizmente, de volta ao passado. Tá, paremos, pois já começou a ficar pesado o papo e isso está proibido hoje.

E era isso, eis a minha crônica levíssima para a sexta-feira, recheada de dicas para o findi de vocês. E, como também é o Dia de Santa Cecília, Padroeira dos Músicos, vou deixar pra curtirem uma música dele e da Laíza Peres, Ciça Cecília. Abração.

Ciça Cecília - Canção, de Alberto André e Laíza Peres.

Um bom findi pra todos. Cuidem-se, vacinem-se, vivam e fiquem com Deus.




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