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São Jerônimo, RS, 17/09/2024

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João Adolfo Guerreiro

JOÃO ADOLFO GUERREIRO | Cordas pra que te quero

A corda, meu povo!

Arquivo Pessoal
JOÃO ADOLFO GUERREIRO | Cordas pra que te quero Cordas de nylon, cordas de aço, cordas de plástico, cordas... Acorda, acorde, a corda

João Adolfo Guerreiro


Akuele ukulele é dakuele?
De que banda linda o bandolim é de mim?
Eu vi o violão lá, o pequeno!

Dar corda pra tocar é melhor do que dar corda pra se enforcar. Cordas são várias e de mil e uma utilidades. Tem de estar focado ou desfocado para as usar, dependendo do caso. Dá até pra ser cego para lidar com algumas cordas, pra outras só de olhos bem abertos, diria até esbugalhados. Marinheiro, por exemplo, dá nó cego nas cordas, sempre de olhos abertos. Stevie Wonder soa sem ver as cordas do piano. Vá entender, né?

Cordas de nylon, cordas de aço, cordas de plástico, cordas... Acorda, acorde, a corda. De der a corda, como antigamente, acorda; se pressionar certo nas cordas, dá um acorde. Um acorde bem dado, aliás, também acorda. O cordão dos puxa-sacos cada vez aumenta mais em época de eleição, período em que a cordas soam faceiras nos jingles, tanto as de aço, quanto as de nylon ou as vocais.

Tudo é corda. Acorda, meu povo! A corda, meu povo! Mantenham-se devidamente acordados para não acordarem com uma corda no pescoço.

Uma boa semana para todos. Cuidem-se, vacinem-se, ajudem os atingidos pela enchente, vivam e fiquem com Deus.



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