Prefeitura de Butiá ainda não tem definição
Candidato mais votado foi barrado pela Lei da Ficha Limpa
Butiá e mais nove cidades do Rio Grande do Sul ainda convivem com o clima de indefinição no cenário político, pois os candidatos mais votados nas eleições municipais de 2016 não poderão assumir o cargo de prefeito no dia 1° de janeiro.
Eles tiveram os registros de candidatura indeferidos em primeira e segunda instância, mas ainda recorrem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso tenham sucesso no TSE, assumirão as prefeituras. Mas, se perderem os recursos, haverá nova eleição para prefeito.
Caso não ocorra uma definição até 1º de janeiro de 2017, o presidente da Câmara de Vereadores assumirá o cargo de prefeito. No entanto, o TSE pretende julgar todos os casos até 19 de dezembro, data prevista para a diplomação dos eleitos.
Entre os principais motivos dos indeferimentos estão a Lei da Ficha Limpa, que é o caso de Butiá, onde Paulo Almeida (PT) foi o mais votado. A falta de desincompatibilização, problemas de filiação partidária, condenações criminais e rejeição de contas pelas Câmaras de Vereadores também provocaram o indeferimentos das candidaturas. Os demais municípios indefinidos são Barros Cassal, Gravataí, Ibiraiaras, Paraí, Parobé, São Vendelino, São Vicente do Sul, Salto do Jacuí e São Leopoldo.
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